Encontro de Coros com ‘LGBTQIA+ da Rocinha’ e ‘Aldeia Marakanã’ marcam presença no Museu Villa-Lobos

Música boa e Roda de Conversa marcam o “Encontro de Coros” do Museu Villa-Lobos, na próxima terça-feira (19), às 19h, em Botafogo, com entrada franca. O primeiro Coro LGBTQIA+ da Rocinha se encontra no palco com o Coro da Aldeia Marakanã, mas antes às 17h, tem bate-papo com convidado: Herer Urutau Guajajara, líder da aldeia localizada ao lado do estádio do Maracanã, no bairro de mesmo nome.

No repertório do Coro LGBTQIA+ da Rocinha, formado por jovens estudantes da Escola de Música da Rocinha, focam nos sucessos da música brasileira e internacional dos anos 70, 80 e 90. O trabalho contribui para movimento político e social que defende a diversidade e busca mais representatividade e direitos às pessoas de gêneros e orientações sexuais diferentes.

Sob regência de Anderson Vieira o Coro da comunidade da Zona Sul do Rio nasceu a partir das aulas na EMR e em sua seleção musical, estão composições como “Somewhere Over The Rainbow” (Harold Arlen e Yip Harburg),  “Dancing Days” (Nelson Motta e Ruban), “Dancing Queen” (Benny Anderson, Stig Anderson e Björn Ulvaeus). A preparação vocal é assinada por Valéria Corrêa.

Os moradores da Aldeia Marakanã procuram divulgar a cultura indígena através de cantos e danças. No local constitui um movimento de Retomada e ReXistência (Resistir para Existir ) indígena pluriétnica em contexto urbano, localizada ao lado do estádio do Maracanã, no Bairro de mesmo nome. A Aldeia ocupa o microterritório onde antigamente funcionava o primeiro Museu do Índio, e o SPI ( Serviço de Proteção ao Índio, órgão federal que cuidava da questão indígena antes de ser extinto e substituído pela Funai).