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‘Entre Nuvens’: solo de dança com formato inédito em homenagem à Angel Vianna estreia na próxima quinta

“Gente é como nuvem, sempre se transforma”, disse certa vez a diva da dança contemporânea brasileira, Angel Vianna. A fluidez e a beleza desse pensamento tocou a artista Moira Braga e inspirou o nome do espetáculo que estreia dia 1o de dezembro e tem apresentações com entrada gratuita até dia 4 no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. De lá, segue para o Teatro Cacilda Becker, onde fica em cartaz de 8 a 11 de dezembro a preços populares.

“O ‘Entre nuvens’ celebra os encontros, os afetos e as transformações que eles são capazes de provocar em nós”, diz Moira, pessoa cega que descobriu com Angel a possibilidade de dançar e, desde então, vem construindo uma carreira nas artes da cena.

Atriz, bailarina, performer, preparadora corporal e consultora de audiodescrição em conteúdos artísticos, além de professora da Escola e Faculdade Angel Vianna. Moira Braga também, é, atualmente, uma das preparadoras de elenco da primeira novela da Globoplay “Todas as Flores” (de João Emanuel Carneiro), onde também interpreta a personagem Fafá.
“Entre Nuvens” traz uma proposta estética inédita. Moira explora a audiodescrição e a tradução em Libras como parte da dramaturgia, para além de medidas de acessibilidade. Três mulheres estarão em cena: Moira, Beatriz Corrêa (intérprete de Libras) e uma audiodescritora – Nara Monteiro ou Georgea Rodrigues, a depender do dia da apresentação.

“Trabalhei com a ideia de tríades desde o momento da pesquisa, que fiz com duas artistas da dança que também têm deficiência visual – Renata Mara, de Minas Gerais, e Natalia Rocha, da Bahia, o mesmo percurso feito por Angel até se estabelecer no Rio”, destaca Moira.

O espetáculo foi contemplado na linha “Dança” do edital do Programa de Fomento Carioca, o FOCA 2021, e é parte da pesquisa de mestrado que Moira vem desenvolvendo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Essa instituição foi a primeira a ter um curso de ensino superior em Dança no Brasil, estruturado com a ajuda de Angel e Klauss Vianna na década de 1960.


“Quando escolhi o tema da pesquisa, pensei: ‘meu estar aqui é por causa da Angel, quero que seja uma homenagem a ela’. Além disso, percebo que a dança ainda guarda muitos traços de machismo e desigualdade entre os papéis de gênero e é preciso fortalecer e reafirmar o lugar de mulheres como Angel, que atuam com competência absoluta como agente de transformação social e desenvolvimento de uma identidade artística e cultural de referência”, completa Moira.

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