O ex-zagueiro e atual técnico do Bragantino Antonio Carlos Zago, em entrevista ao portal Uol, falou acerca da sua relação com o ex-atacante Edmundo. Os dois jogaram juntos no Palmeiras, durante os anos 1990, e viviam se estranhando fora dos campos.
“Bem evangélicos éramos nós dois, viu. O Edmundo é uma personalidade, um caráter. Como o meu também. No grupo, no dia a dia. O futebol foi a minha saída, como foi a saída para o Edmundo também. O futebol foi a única saída e a gente brigava por espaço. Não só eu com ele, mas também tinha Roberto Carlos, Edílson…”, conta Zago. “Com o passar do tempo, a gente vai ficando mais velho, vai ficando mais experiente, a gente vai relevando alguma coisa. Eu fiquei, praticamente, seis, sete anos sem falar com o Edmundo”, completa ainda.
Porém, anos depois, com os dois atuando em times rivais da Itália, a relação entre eles começou a mudar. “Meu pai era fã do Edmundo, apaixonado por ele. Meu pai ficava: ‘Pô, vocês não conversam’. Eu falava: ‘Pai, é um filho da puta. Deixa ele pra lá’. Mas o meu pai era fanático. Ele via o Edmundo e dava pra ver que ele se transformava. Nem para mim ele olhava com aqueles olhos que ele olhava para o Edmundo. Aí, foi um jogo no Olímpico. O Edmundo do lado da Fiorentina, eu do lado da Roma. Na Itália, naquela época, entrava junto. Eu nem olhei na cara dele, ele nem olhou na minha. Terminou o primeiro tempo, eu venho saindo de lá, ele vem daqui. Aí, deu certo que a gente foi chegando perto, um olhou pro outro, deu uma risadinha e demos um abraço. Conversamos depois do jogo. Eu acabei indo pra Florença”, relata.
Atuando novamente no mesmo clube, Edmundo acabou retribuindo a admiração do pai de Zago: “Hospedou o meu pai na casa dele, em Nápoles, em um jogo que nós jogamos contra o Napoli. Meu pai foi pra lá dois dias antes e aí ficou na casa do Edmundo. Nós fomos, jogamos no domingo, saímos pra jantar e ali cresceu um puta de um relacionamento que eu tenho com ele”.
“É uma coisa que não bateu no começo. Não sei, não deu certo, não casou eu e ele no Palmeiras. Mas, de novo, eu sempre considerei o Edmundo um dos melhores jogadores com quem eu joguei e que eu vi jogar em toda a minha vida. Só que não batia. Eram gênios difíceis e a gente não conseguia se relacionar, mas o importante é que hoje, depois de velho, a gente tem uma puta de uma amizade”, concluiu o ex-zagueiro.
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