Três pontos garantidos, mas com rendimento melancólico! Após quase não haver a realização da partida, por sinal, bem irregular e passível de críticas não somente na marcação, como também na construção, o Flamengo confirmou o favoritismo, aos trancos e barrancos, venceu o Sporting Cristal por 2 a 0, no Estádio Nacional de Lima, na noite desta quarta-feira (5), pela primeira rodada do Grupo H da Libertadores, e estreou com o pé direito na principal competição sul-americana, recuperando-se do vice no Carioca para o rival Fluminense e esfriando a crise vivenciada no Ninho do Urubu. Bruno Henrique e Matheuzinho balançaram a rede a favor dos brasileiros, decretando a vitória, no Peru. Agora, o próximo seguinte será no sábado (9), contra o Atlético-GO, em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro. No dia 12 de abril, o Mais Querido retorna a campo, desta vez, diante do Talleres, da Argentina, no Maracanã.
O Rubro-Negro teve domínio no primeiro tempo, mas longe de apresentar bom desempenho e atuação, com pouquíssimas oportunidades criadas, apesar da qualidade técnica baixa do adversário. Novidade na equipe e ganhando chance como titular depois de grande período parado por conta de lesão, Thiago Maia, assim como outros companheiros, não esteve bem e pareceu sentir a falta de ritmo de jogo. A melhor jogada construída no ataque aconteceu na metade da etapa, aos 21 minutos, justamente quando os cariocas abriram o placar: Willian Arão aproveitou erro na saída de bola dos peruanos, retomou a posse e esticou a Matheuzinho na faixa direita. O lateral cruzou rasteiro, achando Bruno Henrique por trás da marcação, livre, para completar de canhota e mandar no contrapé do goleiro. No mais, as finalizações saíram com falta de pontaria e sem perigo. A melhor conclusão dos donos da casa, inclusive, só apareceu aos 40, porém, Hugo Souza fez a defesa.
Na volta do intervalo, o Sporting Cristal lançou com maior frequência à frente não ficou tão postado no setor defensivo, já que precisava reverter o resultado negativo parcial. E, mesmo sem muita criatividade, conseguiu assustar a meta do Flamengo – aos 11, por exemplo, Gustavo Henrique fez corte providencial e evitou que Chávez pudesse balançar a rede, no Nacional de Lima. A partir daí, os comandados de Paulo Sousa pioraram no duelo e passaram a apostar nos contra-golpes em velocidade para tentar fechar a contagem. E quase sofreu o gol, na mais clara possibilidade do time mandante, aos 23. Em lançamento pelo alto na área, a zaga afastou tudo, e no rebote, Hugo espalmou para o lado em linda intervenção provocada por chute de Ávila, à queima-roupa, impedindo a igualdade. E, no fim, aos 41, Matheuzinho recebeu belo passe de Lázaro, ao fazer a ultrapassagem por trás do lateral peruano, e chapou, no chão, no canto direito de Duarte, que saiu da baliza e se abriu para diminuir o ângulo. Entretanto, sem sucesso. Resultado bom e desempenho bem aquém do esperado.
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