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Campeonato Brasileiro

Após desqualificação de denúncia, Fernando Diniz se livra de suspensão “pesada” no Brasileirão; entenda

Treinador foi julgado nesta terça pelo STJD por conta de expulsão no clássico contra o Botafogo

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Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense

O técnico Fernando Diniz se livrou de uma punição “severa” na sequencia do Campeonato Brasileiro, já que poderia pegar um gancho de quatro a seis jogos por conta da expulsão na partida contra o Botafogo, no dia 20 de maio, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em julgamento realizado nesta terça-feira (18), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o treinador tricolor conseguiu escapar da punição.

Expulso após o fim da partida, Diniz foi denunciado no parágrafo 1 do artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. O parágrafo em questão, inclusive, diz que se a ação for praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipes de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por quatro jogos, além de multa de R$ 100 a R$ 100.000.

Na defesa do treinador, realizada pelo advogado Rafael Pestana, a denúncia no artigo 243-F foi desqualificada por unanimidade para o 258, que fala em “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código” e prevê pena de uma a seis partidas. Posteriormente, a defesa se utilizou do próprio Código Brasileiro de Justiça Desportiva para informar da prescrição da denúncia, já que os artigos do 250 ao 258-D prescrevem com 30 dias.

Dessa forma, o julgamento do treinador tricolor se deu por encerrado e nenhuma punição foi aplicada. Diniz, portanto, poderá comandar normalmente o Fluminense na partida da próxima segunda-feira (24), às 19h, no Couto Pereira, contra o Coritiba, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Além da expulsão contra o Botafogo, Fernando Diniz também recebeu o cartão vermelho no duelo contra o Atlético-MG, fato que fará o profissional novamente ser julgado pelo STJD, fato que ainda não teve uma data marcada.

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