Esportes

Cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio tem “drones” em forma de Planeta como ponto alto

Foto: Júlio Cesar Guimarães/COB

Um globo desenhado no céu por 1.800 drones foi o ponto alto da cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio. Que também revelou um exemplo de boas intenções que não foi bem solucionada, com duplas carregando uma só bandeira: poucos dos habilidosos atletas conseguiram se entender para o desempenho da “missão”.

E o desfile das delegações ainda escancarou a quebra de protocolos sanitários, com riscos pela falta de distanciamento e uso incorreto de máscaras (maioria absoluta de “desobedientes” entre os homens) — o Brasil foi um dos poucos que se manteve fiel ao que os Jogos pedem de distanciamento social, com apenas quatro pessoas no desfile.

De modo geral, a produção do espetáculo não conseguiu superar a falta de calor que só o público de um estádio lotado transmite. Nem mesmo com a tecnologia proporcionada pelos efeitos possíveis e esperados da televisão.

A abertura, mais restrita como os organizadores disseram que seria, emocionou espectadores muito mais pela lembrança de cada um desses meses de pandemia do que pela cerimônia em si. Os japoneses destacaram valores como sustentabilidade, unidade na diversidade, igualdade, inclusão, solidariedade, resiliência, proteção a refugiados, união da humanidade, homenagens ao pessoal de frente contra a pandemia.

As arquibancadas vazias, além da rala ocupação do gramado por parte da produção decepcionaram quem esperava muito da tecnologia para compensar a euforia que teria de ser contida, de qualquer forma. Originalidade também ficou de fora, com peças empurradas no tablado como nas alegorias de escolas de samba nos desfiles de Carnaval.

Além do globo desenhado no céu, valeu a performance em homenagem aos que se foram pela pandemia, do ator Mirai Moriyama. O visual “cama-de-gato” unindo atletas que treinaram sozinhos com elásticos imitando nervos e músculos. A euforia demonstrada pelos argentinos por estar nas Olimpíadas. A performance de porta-bandeira e mestre-sala da judoca Ketleyn Quadros e o levantador Bruninho, de chinelos. Foram outros destaques da fria cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio.

 

 

 

 

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