Conecte-se conosco

Destaques

Com falhas de Léo Pereira e dois de Cano, Fluminense vence o Flamengo e põe uma mão na taça do Campeonato Carioca

Rubro-Negro precisará vencer por três ou mais gols diferença, na volta, para conquistar o Estadual de forma direta

Publicado

em

Fluminense vence o Flamengo por 2 a 0 no jogo de ida da final do Campeonato Carioca
(Foto: Mailson Santana/Fluminense)
Fluminense vence o Flamengo por 2 a 0 no jogo de ida da final do Campeonato Carioca

(Foto: Mailson Santana/Fluminense)

Boa gordura para o jogo de volta! Depois de passar a etapa inicial inteira sem finalizar, o Fluminense aproveitou as falhas da zaga do Flamengo nos 45 minutos finais, mais especificamente, de Léo Pereira, venceu o rival por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (30), no Maracanã, pelo duelo de ida da final do Campeonato Carioca, e colocou uma mão no título do Estadual do Rio de Janeiro. O argentino Germán Cano balançou a rede duas vezes para ajudar a construir a contagem. Já pelo lado do Mais Querido, a situação se torna complicada. Isso porque, com o prejuízo, vai precisar ganhar por três ou mais gols de diferença no confronto de volta, sábado (2), às 18h, no mesmo estádio, se quiser levar o tetracampeonato consecutivo do regional. Se ganhar por dois de vantagem, a decisão do troféu será feita nas penalidades.

O primeiro tempo teve, de forma bastante similar, o mesmo cenário de os outros Fla-Flus recentes: um jogo muito faltoso – ao todo, foram cinco jogadores rubro-negros amarelados e um tricolor – e com amplo domínio do time da Gávea, apesar da falta de pontaria e desperdício de boas oportunidades. As chances da equipe de Paulo Sousa surgiram naturalmente por meio da troca rápida de passes e movimentação. Aos 8, André foi desarmado por Willian Arão, Gabigol pegou a sobra, avançou e mandou rasteiro na grande área para Marinho fuzilar. Porém, Manoel antecipou-se e conseguiu o corte, evitando o gol do camisa 31. Na sequência, aos 29, em bonita cobrança de falta de David Luiz, e aos 32, quando Fábio fez linda defesa após cabeçada do próprio zagueiro, aproveitando batida de escanteio, os mandantes quase abriram o placar novamente, mas a tônica de deixar passar possibilidades concretas de marcar voltou a assombrar os donos da casa.

No fim da etapa, aos 45, prestes a entrar nos acréscimos, no momento em que o Fluminense sequer havia finalizado uma vez em direção à meta adversária, a polêmica do clássico se criou. Depois de realizar o facão no meio da zaga, Willian Bigode recebeu ótimo passe, saiu cara a cara com Hugo Souza e bateu forte, no ângulo direito do goleiro, que nada pôde fazer para intervir. No entanto, o assistente de campo já tinha levantado a bandeira e assinalado impedimento na origem do lance anterior. A decisão, escolhida sem nenhum tipo de contato com o VAR, acabou sendo muito contestada pelos atletas das Laranjeiras, alegando que a jogada deveria ter seguido até a sua conclusão. O juiz apitou apitou e, na ida aos vestiários, a arbitragem precisou de proteção no caminho às dependências do estádio, justamente por estar sofrendo enorme pressão de dirigentes.

Na volta do intervalo, a partida melhorou do ponto de vista da intensidade e o Flamengo seguiu em busca de inaugurar a contagem, no Maracanã. E construiu uma das melhores chances, aos 12. Entrando no lugar de Vitinho, machucado, Bruno Henrique lançou Arrascaeta, outro que veio do banco de reservas e efetuou o cruzamento. Em seguida, David Braz tirou e ficou no pés de Pedro no rebote. O centroavante bateu forte e Fábio, de novo, espalmou magistralmente, salvando. Na sobra, Gabigol mandou rasteiro e David Braz, de forma muito voluntariosa, apareceu para impedir o gol, bicando pela linha de fundo. A partir daí, á exceção de um arremate de Germán Cano, aos 20, na tentativa de encobrir Hugo Souza, o Tricolor pouco assustou e os donos da casa continuaram acumulando oportunidades de balançar a rede, mas sem converter.

E a bola pune. Isso porque, aos 37 e 39, a equipe de Abel Braga conseguiu se sair bem no sistema defensivo e matou o confronto, em duas puxadas velozes de contra-golpe: na primeira, Léo Pereira perdeu a posse, ao se enrolar sozinho, e Jhon Arias recuperou. O colombiano tocu para Cano, que levou a melhor na corrida com Filipe Luís, e bateu por baixo das pernas do goleiro. Após o tento, Yago Felipe tomou a frente de Léo Pereira em lance de ataque para entregar a Calegari. O lateral-direito aparou com calma pela faixa de campo, progrediu e rolou na direção do argentino, cara a cara com o arqueiro. O camisa 14 deslocou Hugo Souza e decretou o 2 a 0, tornando a vida do Rubro-Negro dificílima no duelo de volta, sábado (2), às 18h, novamente no Maracanã. Na saída do gramado, vaias destinadas ao clube da Gávea e, principalmente, a Léo Pereira, responsável direto pelos gols sofridos

Continue lendo