De olho! Na Arábia Saudita, Luiz Phillipe Muralha fala sobre as caraterísticas de Al-Hilal

Projetado pelas categorias de base do Flamengo, Luiz Philipe Muralha vai acompanhar com o conhecimento de poucos a semifinal do Mundial de Clubes da FIFA, marcada para esta terça-feira. Isso porque o Al-Hilal é rival do volante que teve a primeira chance como jogador profissional pelo Rubro-Negro. Hoje, aos 26 anos, está no Al-Hazem, da mesma liga.

“Eles tem bons jogadores, tanto os locais, quanto os estrangeiros. Como eles tem dinheiro, contratam sempre os melhores. Ano passado ganhamos deles, fora de casa, por 2 a 1 e perdemos o jogo em casa por 3 a 2. O time é muito forte e, no campeonato saudita, joga bem parecido com o Flamengo, que joga em cima do adversário, pressionando, sem deixar o adversário jogar”

Além do alto poder financeiro e das características táticas, Muralha também destacou os destaques individuais da equipe. A atuação diante do Espérance mostrou o perigo do francês Gomis. Além disso, outros destaques foram mencionados.

“Tem o Gomis, o Carlos Eduardo, que tem muita moral no clube. Tem o Giovinco, pelo lado direito tem o Carillo, que se destacou na Liga dos Campeões da Ásia. E tem também o Salem, o número 29, que joga pela esquerda. É o cara que faz a ligação do meio com o ataque muito rápido. O Flamengo vai precisar tomar cuidado, mas acho que tem mais time. O Flamengo vem jogando o melhor futebol no Brasil e se sai melhor.”

Muralha está em sua segunda temporada no futebol árabe. É o segundo país do estrangeiro em que o volante atua. Antes, disputou por três temporadas o Campeonato Coreano, primeiro pelo Pogang Steelers e depois pelo Seognam.

“Minha adaptação está tranquila. Fiquei um bom tempo na Coreia, então já imaginava como seria aqui. Estou falando melhor o inglês, isso me ajuda bastante, inclusive a entender o que está acontecendo dentro de campo. É continuar focado e trabalhando que as coisas vão acontecer.”