Djokovic diz ser contra vacinas e que não pretende abrir exceção com coronavírus

O atual número 1 do ranking mundial de tênis, Novak Djokovic, assumiu uma posição polêmica durante a pandemia do novo coronavírus. Durante uma conversa em vídeo com outros esportistas sérvios em uma live nas redes sociais, o jogador disse que é contra as vacinas e que não pretende abrir exceção caso seja criada uma contra a Covid-19.

Atualmente, as competições de tênis, assim como a maioria dos esportes em todo o mundo, estão paralisadas. Djokovic entende que há a possibilidade de que, caso seja criada uma vacina contra o coronavírus, os atletas sejam obrigados a tomar para poder disputar as competições. Entretanto, o sérvio afirmou que não sabe qual decisão vai tomar, se a obrigatoriedade realmente acontecer.

“Sou contra as vacinas e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina como condição para poder viajar. Hipoteticamente, se a temporada começar em julho, agosto ou setembro, embora seja altamente improvável, percebo que a vacina poderá ser obrigatória porque estaremos saindo de uma quarentena estrita. Mas a verdade é que ainda não há (vacina) alguma. Se for obrigatório, terei de tomar uma decisão. Tenho as minhas convicções sobre o assunto e essas convicções podem mudar, não sei”.

Vale destacar que Djokovic está sendo muito ativo no combate ao coronavírus. Presidente do Conselho dos Jogadores da ATP, o sérvio falou que está desenvolvendo uma ideia para ajudar tenistas que passam por mais dificuldades financeiras com a paralisação, criando um fundo de amparo com os atletas que estão no top 100 do ranking mundial. Além disso, ele doou, em março, cerca de R$ 5,6 milhões para a Sérvia, em ajuda ao combate à Covid-19 no país.