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Copa do Brasil

Eliminado nas quartas! Fluminense perde novamente para o Atlético-MG e dá adeus ao sonho de título da Copa do Brasil

Hulk, de pênalti, marcou o gol que garantiu o 1 a 0 no Mineirão, em Belo Horizonte

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Fluminense perde novamente para o Atlético-MG e está eliminado da Copa do Brasil
(Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Fluminense perde novamente para o Atlético-MG e está eliminado da Copa do Brasil

(Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

O Tricolor até tentou, mas não conseguiu! Em duelo igual, de certa forma, e com chances a favor de ambas as partes, o Fluminense perdeu de novo para o Atlético-MG, por 1 a 0, no Mineirão, pela partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil, e está eliminado da competição de mata-mata, dando adeus ao sonho de conquistar o título e de angariar R$ 7 milhões por conta da premiação pelo avanço às semifinais do torneio – os comandados de Marcão já haviam, inclusive, sido derrotados pelo time de Cuca no confronto de ida, por 2 a 1, no Nilton Santos. Hulk, de pênalti, deslocou Marcos Felipe, com qualidade, e converteu o tento responsável por mais um triunfo ao Galo, que enfrentará na próxima fase o vencedor de Fortaleza e São Paulo.

O primeiro tempo de jogo foi bastante equilibrado, com mais posse a favor do mineiros, mas maior perigo nas jogadas criadas pelos cariocas. Até os 15 minutos iniciais, os donos da casa impuseram o ritmo ofensivo tradicional e construíram bons lances, dos pés de Guilherme Arana, Allan e Hulk, que finalizaram na tentativa de abrir o placar. A partir daí, a equipe das Laranjeiras, precisando reverter o resultado agregado, lançou-se à frente e passou assustar demais os mandantes, em chutes de Danilo Barcelos, Luiz Henrique, Caio Paulista, e Nonato, de fora da área. Só que a oportunidade mais importante veio da cabeça de Fred, na marca da cal: aos 28, o camisa 9 aproveitou cruzamento do lateral-esquerdo e testou, sozinho, ao gol. Porém, Éverson posicionou-se bem e deu linda espalmada pela linha de fundo.

Apesar da grandes possibilidades, faltava eficácia para colocar a bola dentro das redes. Com isso, o Atlético-MG, que tem como principal característica a busca por intenso volume de ataque, passou a controlar as ações e domínio do confronto, mesmo estando em um dia abaixo, de pouca inspiração. Arana e Hulk novamente, assim como Vargas, trocaram ótimos passes e chegaram  com certa liberdade para inaugurador o marcador no Mineirão, mas sempre sem a pontaria correta. Aos 42, já perto do fim, o Galo teve a melhor a chance de iniciar a contagem. Mariano achou um bolão para Zaracho na quina da meia-lua e o argentino arrematou cruzado, quase encontrando Nacho Fernández na segunda trave. Entretanto, o meia não conseguiu alcançar, dando alívio dos tricolores.

Na volta do intervalo, com a entrada de Diego Costa no lugar de Vargas, os mineiros retornaram a todo vapor e totalmente ligados no duelo, até então, equilibrado do ponto de vista das oportunidades. O próprio centroavante e Nacho já criaram as primeiras jogada da etapa complementar e obrigaram Marcos Felipe a trabalhar. O Fluminense até ensaiou uma rápida resposta, quando Caio Paulista ameaçou executar cruzamento pela faixa esquerda do campo. Porém, a enorme intensidade dos donos da casa foi tamanha que Hulk, de pênalti, abriu o placar, aos 10. Na ocasião, Danilo Barcelos acabou desviando passe da direita com as mãos dentro da área e o árbitro, que não viu a olho nu, foi chamado pelo VAR. Após analisar as imagens, o juiz confirmou a penalidade e o camisa 7, destaque do time de Belo Horizonte na temporada, deslocou o goleiro, com categoria.

Em seguida, o jogo passou a ficar muito igual e ambas as equipes arriscaram suas conclusões: pelo lado dos mandantes, Arana sempre aparecia avançando e apoiando pela lateral, inclusive, até finalizando de média distancia. Diego Costa, concluindo para fora, e Igor Rabello, ex-Botafogo, mandando uma cabeçada na trave direita de Marcos Felipe, também levaram perigo. Enquanto os comandandos do técnico Cuca procuravam ampliar a vantagem e confirmar a classificação à semifinal, o grupo de Marcão continuava à frente, em tentativas de Caio e Jhon Arias, substituto de Wellington. Mas, apesar da vontade de empatar e virar, as iniciativas não tiveram êxito e Tricolor, ao ser derrotado de novo pelo Atlético-MG, deu adeus à Copa do Brasil.

 

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