Esportes

Ex-zagueiro do Fluminense prevê dificuldades para o Tricolor na semifinal do Mundial

Em entrevista ao site “Torcedores.com”, o ex-zagueiro do Fluminense, Edinho, falou sobre as chances do Tricolor no Mundial de Clubes. Edinho, que foi a três Copas do Mundo com a Seleção Brasileira, prevê dificuldades na semifinal e não enxerga favoritismo para o Fluminense.

“Com a provável classificação do Al-Ittihad, será um jogo muito complicado. Antes, não era difícil passar pelos times árabes. Agora, como o investimento que se propuseram a fazer, a coisa mudou de figura. Pelos nomes que tem, de relevância mundial, não precisa de muitas chances para fazer um gol. O treinador também é muito bom (Marcelo Gallardo), apesar de não ter tido experiência fora da Argentina. O Fluminense não é favorito contra eles, nem pensar.”

Edinho alertou para o fato do Tricolor ter concedido muitas chances ao adversários nos últimos jogos, apesar do futebol bem jogado.

“Como é mata-mata, são jogos de pouquíssimo erro. Acho que o Flu tem total condições de ganhar, joga um futebol bonito. No entanto, dá muitas chances para o adversário. Não é normal o goleiro ser o melhor em quase todos os jogos. O Fábio tem feito defesas importantíssimas e difíceis. O Fluminense precisa ceder menos chances. O adversário não pode ter tantas chances de fazer gol como vem acontecendo. Um time que tem Benzema, Kanté, Romarinho e outros bons nomes não precisa de muitas chances para marcar.”

Numa possível final contra o Manchester City, Edinho prefere não fazer projeções.

“Chances contra o City? Teria que ser muito otimista. Precisa primeiro passar pelos árabes. É necessário ir por etapas nesse tipo de competição.”

Edinho criticou a escolha de Fernando Diniz para a seleção brasileira.

“O técnico de uma seleção precisa estar preparado para este cargo tão importante. O Diniz está cada vez mais mostrando que tem condições de dirigir uma Seleção Brasileira, mas, ainda precisa provar passando por outras situações de dificuldade. Precisa entender os detalhes de todo processo. O processo de maturação é necessário. Se entra em uma sequência de derrotas, como já está acontecendo, um profissional de alto potencial é queimado. Ele nunca vestiu a camisa da seleção como jogador, ele ainda está entendendo o que é aquele ambiente. O Diniz ainda não está no ponto para este cargo de tanta responsabilidade. O próprio presidente eleito não tinha muita experiência para assumir o cargo.”

Atualmente, Edinho é Gerente de Futebol da Tombense (MG). Depois de encerrar sua carreira como jogador, atuou por 20 anos como treinador. Edinho comandou equipes como Botafogo, Fluminense, Flamengo, Grêmio e Athletico Paranaense.

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