Fluminense desiste de negociar Nino com o Tigre do México

O Fluminense desistiu de negociar o zagueiro Nino com o Tigres, do México, por não ter chegado a um acordo sobre a fatia relativa que o tricolor teria direito e a que o Criciúma também teria em relação aos direitos econômicos do jogador. O Fluminense teria direito a U$ 3 milhões de dólares (R$16,9 milhões), mas o valor foi considerado baixo. A proposta do Tigres, era de U$ 5 milhões de dólares (28,3 milhões na cotação atual). O tricolor tentou negociar com o Criciuma, os 40% que o time catarinense tem direito sobre o percentual do zagueiro.

Pelos seus 60%, o Fluminense teria direito a U$ 3 milhões de dólares, (R$ 16,9 milhões). A diretoria tricolor acredita que o zagueiro vale mais do que oferecido e considerou o valor que receberia nessa operação baixo, por isso tentou aumentar a sua fatia e receber U$ 4,5 milhões de dólares (cerca de R$ 2,5 milhões), com o Criciúma ficando com U$ 500 mil dólares (U$ 2,8 milhões), mas não houve acordo.

Depois das olimpíadas, Nino se valorizou com a conquista do ouro e algumas propostas já tinham sido feitas pelo jogador, incluindo uma do Oriente Médio, e recentemente da Europa, veio a informação sobre o interesse do Benfica, que tentaria a contratação do jogador que foi um pedido do ex-técnico Jorge Jesus.

Em três anos no Fluminense, Nino disputou 136 jogos e marcou oito gols. O zagueiro chegou ao tricolor em 2019, por empréstimo ainda na gestão Pedro Abad, com opção de compra de 50% fixada em R$ 5 milhões. No mandato do Mário Bittencourt, o tricolor exerceu a opção, que foi paga assim: R$ 2 milhões parcelados e o repasse de um crédito de R$ 3 milhões que o Corinthians devia o tricolor. Na negociação, o Fluminense conseguiu ficar com mais 10% dos direitos econômicos pelo mesmo valor, totalizando os 60% atuais.