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Campeonato Brasileiro

‘Fui bloqueado por outros departamentos do clube’: Rafinha nega desalinho na parte financeira e esclarece ‘não’ do Flamengo

Em entrevista a Seleção Sportv desta segunda-feira, jogador afirmou ter sido alvo de manobra política interna; jogador inicia busca por novo clube

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Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Em entrevista ao Seleção Sportv desta segunda-feira (22), o lateral-direito Rafinha esclareceu toda a situação envolvendo a negociação que não teve um desfecho positivo, que poderia selar seu retorno ao Flamengo. Depois de uma alegação financeira por parte do clube, o atleta negou que o entrave tenha acontecido na parte salarial e revelou ter sido usado como manobra política interna dentro da Gávea.

“O treinador me queria. O departamento de futebol todo me queria. Os torcedores, os mais importantes, queriam. A parte financeira não era problema. Flexibilizei o mais que poderia. É chato por que (…) acho que fui vítima de uma guerra política por conta da minha saída para o Olympiakos. Mas não foi isso que alegaram e disseram que era a parte financeira. Eu sabia que eles tinham um problema, mas não sabia que era desse tamanho. Eu fiquei 35 dias em casa esperando uma resposta e no final afirmaram que o problema era financeiro. O treinador me queria, torcedor me queria, departamento de futebol me queria. Quando foram para o outro lado (do clube), eu descobri as pessoas que não queriam a minha contratação.” – disse Rafinha sem revelar quais seriam essas pessoas.

Como de costume, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e o diretor executivo de futebol, Bruno Spindel,  comandaram a negociação com o lateral e os agentes do jogador. Inclusive, na última sexta-feira, ambos estiveram na casa do jogador para dar um ponto final na negociação.

“Agradeço muito ao Braz, ao Spindel e todo o departamento de futebol, que fizeram de tudo que foi possível para o meu retorno. Eles me falaram: “Rafinha, você não está sendo contratado pelo Flamengo agora por outras circunstâncias. Não é pela parte salarial. E a gente tem que respeitar. O Flamengo tem outros departamentos e várias pessoas que tomam conta e ficou decidido dessa forma.”

Ao todo, foram 35 dias de espera por parte de Rafinha sobre uma possível resposta da diretoria rubro-negra. Apesar das notícias veiculadas de que ele estaria negociando co o Grêmio, ele negou que tenha tido conversas com qualquer outro clube, apesar das várias propostas que recebeu, tanto do Brasil, como de times do futebol exterior.

“Ainda não negociei com mais ninguém. Inclusive essa estória do Grêmio não existiu. Já são 35 dias que a gente espera o Flamengo por uma definição. Claro que recebi outras propostas do Brasil e do mundo, mas eu não queria negociar com ninguém, já que estava esperando o Flamengo, pois dei prioridade para eles. Agora já virei a chave e vou pensar com tranquilidade sobre um novo clube. Estou treinando e vou ter calma para tomar essa decisão.” – revelou.

Além da questão política, Rafinha admitiu que existe uma mágoa dentro do clube por conta da sua saída no ano passado, o que também pesou para que vetassem seu retorno. Mesmo assim, ele afirmou estar tranquilo quanto à escolha rubro-negra.

“Fiquei um pouco chateado por estar sendo bloqueado por uma parte do Flamengo. Se eu tivesse sido pelos torcedores, pelo treinador, pelos ídolos, eu ia respeitar. Mas por essas pessoas de outros departamentos, aí não. Me usaram para vencerem essa guerra política dentro do clube, mas está tudo certo. Vou torcer para o Flamengo, vou continuar acompanhando, mas vida que segue. Eu estou tranquilo, coração em paz e cabeça no lugar.” – finalizou.

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