Por Redação Tupi
A confederação brasileira de esportes aquáticos tomou uma decisão que está dando o que falar e gerando atrito entre atletas da natação brasileira. A entidade definiu em assembléia geral nesta terça-feira, que provas de 50m estilo (borboleta, peito e costas), serão disputadas em Campeonatos Brasileiros infantis de Inverno e Verão nesta temporada.
A decisão é controversa, pois pode induzir os jovens atletas a se especializarem em provas específicas de forma precoce, atrapalhando assim o desenvolvimento dos nadadores que fazem parte da categoria de base da natação brasileira. Com a polêmica instaurada, nadadores importantes no cenário nacional opinaram e acabaram divergindo sobre o assunto. Foi o caso da ex-nadadora Joanna Maranhão e de Felipe França, campeão mundial nos 50m peito, em 2011.
Em sua conta no twitter, Joanna teceu fortes críticas a decisão e declarou que nenhum país incentiva jovens atletas a se especializarem de maneira precoce. Felipe, por sua vez, respondeu a nadadora e argumentou que a maioria das medalhas de brasileiros em mundiais são em provas de 50 metros e que as pessoas deveriam ajudar, só criticam.
Após a primeira discordância, a discussão passou para o lado pessoal. Os dois nadadores passaram a trocar palavras ríspidas com direito a uma série de xingamentos.
Confira a troca de ofensas entre Joanna Maranhão e Felipe França:
Joanna Maranhão: “Ah França, tu é tão burro que não entende que o método sumida tava concordando comigo. Tu é incapaz de desenvolver um raciocínio lógico, quanto mais entender o que é bom pra natação a longo prazo.”
Felipe França: “E você entende o que é bom pra natação a longo prazo? Para acabar que nem você, de atleta que é contra pedofilia foi parar no programa da Xuxa, que quando mais nova fazia atos sexuais com crianças. Me poupe Joanna, para de xingar os outros e cuida da sua família um pouco.”
Joanna Maranhão: “Vou sair do twitter por hoje porque esse cidadão conseguiu me tirar do sério. O que mais DÓI, o que mais MACHUCA uma vítima de abuso sexual, é ter que provar que realmente sofreu aquilo, algumas vezes ter que explicar, detalhar, reviver. Me dói igualmente, incompreensão por outras vítimas “ah como você fez isso se foi abusada?” é o estigma, é a desconfiança. Esse cidadão só tem coragem de fazer isso por internet, ao vivo, como a maioria: é frouxo. Não me surpreende, sempre foi limitado intelectualmente. Sou ex atleta, não preciso mais passar paninho porque essas pessoas não fazem mais parte do meu convívio. Faziam porque eu era obrigada. E agora eu exponho cada uma que vier me agredir. A mim ou a outras vítimas. Eu defendo cada uma delas. E agora vou sair, porque esse sentimento aqui dentro, além de fazer mal a mim, tá fazendo a meu filho. E ele não merece que eu derrame uma lágrima por um escroto como Felipe França.”
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