Oswaldo de Oliveira sobre confusão com Ganso: “A hostilidade passou do limite”

O técnico do Fluminense, Oswaldo de Oliveira, concedeu entrevista coletiva após o empate do tricolor carioca com o Santos por 1 a 1 na noite desta quinta-feira pelo Campeonato Brasileiro. O principal tema da entrevista coletiva foi o atrito entre o treinador e o meia Paulo Henrique Ganso. Ao ser substituído, o camisa 10 tricolor trocou xingamentos com Oswaldo. O técnico afirmou que a hostilidade passou do limite, mas deixou claro que está tudo resolvido entre ele e o jogador.

“Todos nós que nos envolvemos com a camisa do Fluminense estamos vivendo um momento muito difícil. Muito intenso. Às vezes, os ânimos passam dos limites como aconteceu hoje. Está tudo resolvido, entre eu e o jogador. É natural que, em uma situação adversa, haja o desentendimento. Eu não desrespeito ninguém, principalmente um superior meu. No momento que fui desrespeitado, tomei a atitude que deveria tomar. Depois, resolvemos. A hostilidade passou do limite”, afirmou.

Apesar de jogar boa parte do segundo tempo com dois jogadores a menos, por conta das expulsões de Digão e Frazan, o tricolor carioca conseguiu segurar o empate com a equipe santista e com isso escapou da zona de rebaixamento. Entretanto, a situação não é nada confortável, visto que o clube tem os mesmos 19 pontos do Cruzeiro e do CSA, clubes que ocupam as duas primeiras posições da zona da degola. Durante boa parte do jogo e após o apito final, Oswaldo foi hostilizado pela torcida tricolor. Questionado sobre o assunto, Oswaldo afirmou que essa situação é extremamente normal no futebol.

“O maior problema o Fluminense resolveu hoje. Jogou com garra, saiu do Z-4. Não é a primeira vez que uma torcida hostiliza um treinador. Isso é normal. Como é um fato do futebol, normalmente, eu continuo o meu trabalho. Reforço: só tenho a reação que eu acho que tenho de ter. Eu sou veemente da mesma maneira. Toda ação tem uma reação”, encerrou.