Na quarta e última etapa de sua visita a países da África Ocidental, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, assinou, nesta quinta-feira, em Luanda, o Acordo de Segurança e Ordem Interna com o chanceler angolano, Manuel Domingos Augusto. Araújo também foi recebido pelo presidente do país, João Manuel Gonçalves Lourenço, a quem entregou convite do presidente Jair Bolsonaro para visitar o Brasil em 2020. O diplomata esteve com ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa.
O acordo, segundo o chanceler brasileiro, constitui importante passo para combater o crime organizado, o terrorismo e o narcotráfico em solo e nas áreas marítimas dos dois países. “O projeto do novo Brasil nos entusiasma”, disse Araújo.
Segundo o diplomata, o Brasil quer uma “visão nova” para a sua relação com a África, mais produtiva e com um nível de relacionamento mais elevado. Ernesto Araújo disse que essa nova visão engloba o estabelecimento de uma estrutura de comércio e investimentos no continente africano.
“Estamos mostrando a verdadeira dimensão da nossa política, que tenta ser criativa”, disse. Ele afirmou que essa nova dimensão responde aos “anseios das nossas sociedades”, que exige mais contatos com a África. O chanceler afirmou que a África “é uma prioridade” para o Brasil.
Araújo participou, na capital angola, da abertura de um seminário sobre a Base Industrial de Defesa do Brasil. Durante o evento, representantes de empresas de defesa disponibilizaram informações sobre a tecnologia dos produtos brasileiros.
O diplomata brasileiro disse, em seus encontros, que o Brasil espera intensificar laços com o governo e o povo angolano nos planos econômico-comercial, de defesa e segurança e de cooperação para o desenvolvimento.
Depois de visitar Cabo Verde, Senegal e Nigéria, Ernesto Araújo disse que a visita a Angola constitui a “coroação de um périplo africano, que testemunha o desejo do governo brasileiro de um maior engajamento com esse continente”.
De janeiro a novembro deste ano, o Brasil exportou US$ 408,4 milhões para Angola. As importações daquele país somaram US$ 140, 5 milhões. O saldo brasileiro nos 11 primeiros meses do ano é US$ 268 milhões.
Durante os encontros com as autoridades angolanas, Araújo mencionou a intensa cooperação bilateral que se desenvolve desde a independência angolana, em 1975. Ele citou que a atual visita é a terceira oportunidade de encontrar o chanceler angolano Manuel Domingos Augusto, com quem manteve o primeiro encontro de trabalho logo após a posse do presidente Bolsonaro.
Araújo também apresentou o compromisso brasileiro de trabalhar para intensificar os contatos humanos entre os dois países, buscando aprimorar instrumentos existentes para cooperação em educação e saúde. Ele citou como exemplo de sucesso dessa parceria o programa de instalação de bancos de leite humano em diversos países africanos.
O ministro afirmou que a capacitação de profissionais e o intercâmbio de conhecimentos serão elementos determinantes para uma parceria bilateral e para a formação de um “conjunto de práticas e informações” a serem colocadas em práticas por angolanos e brasileiros.
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