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Brasil

Justiça Eleitoral mantém decisão que impede ex-prefeito Marcelo Crivella de deixar o Brasil

Crivella é investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa

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marcelo crivella
(Antonio Cruz/Agência Brasil)

(Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Justiça Eleitoral manteve a decisão que impede o ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella de deixar o país. O ex-chefe do executivo municipal responde a um processo em que é investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa.

A decisão é do juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 16ª Zona Eleitoral, que manteve ainda o passaporte de Crivella retido. O ex-prefeito havia pedido à Justiça Eleitoral que revogasse a decisão para que pudesse desempenhar livremente, no transcorrer do processo.

A intenção de Marcelo Crivella era dar continuidade de suas atividades de político e de líder religioso, inclusive com um posto de embaixador na África do Sul – como já sinalizado pelo presidente da República Jair Bolsonaro.

“Percebe-se que a proibição imposta ao acusado de ausentar-se do país não se mostra óbice intransponível para o exercício de suas funções atinentes à esfera política, como o seu ofício religioso, na medida em que não lhe foi tolhido por completo o direito de ir e vir, mas tão somente na medida do que exigido pelos fins colimados pelo processo penal”, afirmou o juiz Marcel Laguna Duque Estrada

Em abril deste ano, o presidente Jair Bolsonaro convidou o ex-prefeito do Rio, para ser embaixador do Brasil na África do Sul. O convite ocorreu logo após um encontro no Palácio do Planalto, em Brasília. No tentanto, as autoridades da África do Sul seguem em silêncio diante do pedido do governo brasileiro para chancelar Crivella como novo embaixador do Brasil.

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