Patrulhando a Cidade

Delegacia de Homicídios tenta identificar homem que matou garçom dentro de vagão do trem do ramal Santa Cruz

A Delegacia de Homicídios da Capital informou, na noite desta segunda-feira (27), que segue realizando diligências para identificar o autor do disparo na cabeça que matou o garçom Jairo Jonatan, de 24 anos, dentro do vagão de uma composição do ramal Santa Cruz que seguia para Central do Brasil. Segundo os relatos de testemunhas, o atirador embarcou na estação de Realengo e tampou as câmeras de segurança com uma fita preta.

Entre as estações de Magalhães Bastos e Vila Militar, o criminoso apontou a arma na direção de Jairo, que estava sentado, e atirou. Logo depois, ele deixou o vagão junto com o restante dos passageiros que se assustaram com o disparo.

De acordo com a Supervia, a viagem foi interrompida na estação de Deodoro e os passageiros que ainda seguiam na composição foram descolados para outra. O Corpo de Bombeiros e as polícias Militar e Civil foram acionados para ocorrência. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, uma perícia foi feita no local e, apesar da câmera perto do assassinato ter sido coberta, outros equipamentos flagraram a movimentação do atirador.

Jairo Jonatan (Foto: Reprodução)

Assim que souberam do ocorrido, familiares de Jairo foram até a estação de Deodoro. Na chegada ao local, a prima da vítima, Natália Souza, falou com os jornalistas e disse que não entedia o que poderia ter motivado o crime, já que segundo ela Jairo não possuía inimigos.

“Ele não tinha nada. Ele estava indo trabalhar no Maracanã.[…] Ele não tinha rixa com ninguém, isso que estamos achando estranho”, alegou a prima.

Familiares de Jairo Jonatan (Foto: Diogo Sampaio/Super Rádio Tupi)

A mãe de Jairo, Priscila Mariano, também conversou com a imprensa. Ela fez questão de destacar que o filho era um homem trabalhador e que vivia um bom momento.

“Ele estava feliz, contente, trabalhando. Ontem mesmo, ele postou no grupo da família a foto dele jantando, falou que estava quase virando gerente. Ele era um dos melhores garçons que tinha no estabelecimento. Hoje, acabaram com a vida dele. Eu espero que a Justiça consiga descobrir quem foi e que o culpado pague por isso”, afirmou Priscila. “Que não seja mais uma crime que vai ficar impune, que o caso vai ser engavetado e o culpado ficar por aí e acabou”, completou.

De acordo com a mãe, Jairo Jonathan era ex-soldado da brigada de paraquedistas. Por conta disso, no fim da tarde, agentes da polícia do Exército compareceram na estação de Deodoro para averiguar o caso.

Jairo Jonatan na época do Exército (Foto: Reprodução)

Também de acordo com os parentes, alguns dos presentes no vagão aproveitaram a confusão para pegar objetos da vítima. “Levaram tudo: celular, mochila… Só deixaram o cordão dele”, destacou a esposa de Jairo, que se identificou apenas como Ester, fazendo menção a medalha de formação dele no Exército.

(Foto: Diogo Sampaio/Super Rádio Tupi)

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