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Patrulhando a Cidade

Homem mata a mulher com um machado no Morro do Dezoito

Thamara Michele Ferreira, que possuía retardo mental moderado, foi espancada e sofreu lesões com um machado antes de ter o corpo enterrado pelo companheiro

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Um homem, chamado de André Luiz do Castro Silva, conhecido como Cocão, que é acusado de matar a mulher com golpes de machado foi preso nesta terça-feira pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) em Marechal Hermes, na Zona Norte. Cocão foi encontrado após informações passadas ao Disque-Denúncia.

O homem espancou Thamara Michele Ferreira, de 22 anos, que possuía um retardo mental moderado, até que ela desmaiasse. Logo depois, Cocão atingiu a vítima com o machado e enterrou o corpo no alto do Morro do Dezoito, em Água Santa, onde o casal morava. Ela deixa um filho de sete meses.

“Fomos verificar uma informação que recebemos do Disque-Denúncia e a equipe conseguiu encontrá-lo escondido em uma residência em Marechal Hermes. Ele e a mãe estavam se preparando para fugir desse local. A prisão dele é importantíssima para que ele revele onde estão os restos mortais da Thamara para que ela tenha um enterro digno”, disse a delegada Ellen Souto.

De acordo com investigações, Thamara sofria constantes agressões de André. No ano passado, ela já havia pedido uma medida protetiva por conta dos espancamentos, mesmo assim, no final do ano passado, quando estava grávida de 9 meses, teve o rosto desfigurado pelo homem. Após o crime, ela foi morar com a mãe em Realengo, na Zona Norte. Mas Cocão a convenceu a voltar com a promessa que tinha “mudado”.

O tráfico do local, o qual atuava como “olheiro”, condenou Cocão com a morte, então ele fugiu do local, e estaria escondido em Parada de Lucas.

“André narrou para uma pessoa que é testemunha e era vizinha do casal no Morro do Dezoito que passou a madrugada inteira agredindo a jovem, que perdeu a consciência. Achando que ela havia morrido, ele deu várias machadada nela — o que causou a morte. Na noite do dia 26 ele enterra o corpo no alto do morro e no dia 27 pela manhã é visto fugindo da favela. Ele sabia que não podia matar ninguém na comunidade sem o aval do chefe do tráfico. Com a morte da Thamara, ele foi jurado de morte lá na comunidade, já que vida se pagar com vida. É importante a prisão para que ele nos indique o local exato onde o corpo da Thamires foi enterrado. A mãe pede que os restos mortais da vítima seja encontrado para que ela tenha um enterro digno”, disse a delegada Elen Souto, titular da DDPA.

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