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Capital Fluminense

Lei Seca amplia fiscalização e lança motopatrulha para vistoria relâmpago nas rotas alternativas

O objetivo da equipe nas motocicletas é pegar os motoristas que tentam fugir da blitz por acessos secundários

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OPERAÇÃO LEI SECA (1)
(Foto: Governo do Estado do Rio/Divulgação)

A Operação Lei Seca reforça as ações de fiscalização em todo o Estado do Rio de Janeiro, dobrando o número de equipes de vistorias, de 15 para 30, com uma novidade: grupos de agentes sem pontos fixos, os chamados pega-fujão. São quatro duplas de policiais em motocicletas, que, diariamente, vão trabalhar nas principais rotas alternativas dos locais onde são montadas as operações e com mudança de local a cada hora. A ideia é surpreender os motoristas que tentam driblar a fiscalização usando informações de conhecidos ou de aplicativos.

A ampliação da fiscalização é uma estratégia da Secretaria de Estado de Governo para reduzir o número de motoristas dirigindo após beber. O recente estudo, realizado pela Operação Lei Seca, mostra que houve um considerável aumento na quantidade de motoristas parados nas ações e que testaram positivo para alcoolemia ou se recusaram a se submeter ao exame. É um reflexo da mudança de comportamento da população, que durante a pandemia passou a consumir mais bebida alcoólica e manteve o hábito.

O levantamento da Operação mostra que a região do Médio Paraíba foi a que apresentou a maior taxa de crescimento nos flagrantes de alcoolemia. Se em 2019 a taxa era de 8,7% a cada 100 motoristas parados nas blitzes, nos primeiros seis meses deste ano o percentual ficou em  25,8%. Proporcionalmente, a segunda região com os maiores índices é o Norte Fluminense, que em 2019 registrou a taxa de 8,4% a cada 100 motoristas parados e, agora, marca 23,5%.

A Região Metropolitana, a mais adensada em carros e população, teve nos seis meses deste ano uma taxa de 11,6%. Em 2019, era de apenas 4,4%. Em algumas ações, o percentual de motoristas que tiveram o resultado positivo de alcoolemia ou se recusaram a se submeter ao exame chegou a 62,5%, como aconteceu durante uma operação em Niterói.  Ou seja: a cada 100 motoristas parados, mais de 62 estavam impedidos de dirigir.

“Estamos criando novas estratégias e investindo em educação para reduzir as atuais taxas. Já conseguimos uma ligeira queda em relação ao ano passado. Estamos com uma quantidade de fiscalização bem superior às ações praticadas em 2019 e, a partir de segunda-feira, voltaremos com com as nossas equipes a percorrer os colégios com reforço no Interior do Estado, com o projeto “Educação para o Trânsito-Escola Nota 10”, destaca o tenente-coronel Fábio Pinho, superintendente da Lei Seca.

As fiscalizações realizadas este ano, de janeiro a junho, já somam 1.737 locais, com abordagem a mais de 172 mil motoristas em todo o Estado do Rio. Um resultado 20% maior do que as ações realizadas em 2019, quando a Lei Seca inspecionou, nos doze meses, 286 mil condutores em 2.372 operações.

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