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Capital Fluminense

Milicianos obrigam moradores a venderem casas para repor armas perdidas

Caso aconteceu no Campinho e moradores denunciam ação do grupo

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Foto de rua no Campinho
(Rua no Campinho/Foto: Reprodução)
Foto de rua no Campinho

(Rua no Campinho/Foto: Reprodução)

Moradores do Campinho denunciam que familiares de milicianos estão sendo obrigados a venderem as próprias casas e outros bens, para cobrir o prejuízo do grupo paramilitar que atua no bairro, após alguns criminosos abandonarem a milícia da região e migrarem para o tráfico de drogas.

O dinheiro seria para reposição de armas, isso porque os bandidos “desertores” teriam levado junto os fuzis do grupo. Os parentes que nada tem a ver com o caso, acabam sofrendo com as represálias impostas pelo miliciano conhecido como Leleo, que é apontado como um criminoso violento e articulado, que mantém contato com policiais, matadores de aluguel e alguns traficantes com quem costuma fazer negócios.

Investigações apontam que o grupo liderado por Leleo também teria estreita ligação com a milícia conhecida como ‘Escritório do Crime’.

A Delegacia de Homicídios e o Ministério Público que descobriram o vínculo. Leonardo Luccas Pereira, de 28 anos, o Leleo, é irmão de Teco, Diego Luccas Pereira, de 33 que está preso, mas ajuda no comando de dentro da cadeia.

Durante acordo de delação premiada, Diego Luccas revelou que o bando estaria por trás de assassinatos, como o do major da PM Alan Luna, em 2018, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com o inquérito, o carro usado para matar o major estava escondido no Morro do Fubá, um dos redutos dos irmãos na Zona Norte.

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