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Ministério Público realiza operação contra corrupção e lavagem de dinheiro

Investigação constatou que os denunciados operavam diferentes tipos de criptomoedas como Bitcoin, entre outras

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Foto: Reprodução

No balanço de prisões e apreensões realizadas na Operação Chorume II deflagrada, nesta segunda-feira (7), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/RJ), destaca que foram apreendidas criptomoedas em valor ainda sendo calculado. As moedas digitais criptografadas, segundo as investigações, foram utilizadas pelos acusados para ocultar a origem do dinheiro obtido de forma ilícita junto ao poder público, em propinas e contratos superfaturados.

A investigação constatou que os denunciados operavam diferentes tipos de criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, entre outras. Empresas corretoras de criptoativos que atuam no mercado de Exchanges estão confirmando quais criptomoedas apreendidas, em qual quantidade, para conversão dos valores a partir da cotação própria de cada ativo, após comunicação dos bloqueios judiciais decretados. São empresas que funcionam como plataforma eletrônica para facilitar compra, venda e troca de moedas digitais.

De acordo com o promotor de Justiça Fabiano Cossermelli, os recursos públicos recebidos pelas empresas que prestavam serviço eram transferidos para contas de outras empresas ou de laranjas e posteriormente repassados para Exchanges para a compra das criptomoedas. “As moedas virtuais são de difícil rastreamento por falta de regulamentação. A operação contou com o auxílio de Exchanges que têm uma atuação séria no mercado, inclusive associadas entre si e com espirito colaborativo com o poder publico, no rastreio, bloqueio e apreensão das moedas digitais”, explicou.

A operação, que contou com o apoio da Polícia Civil, através da 112ª DP,  cumpriu todos os oito mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada da Capital. Além disso, 14 mandados de busca e apreensão foram realizados a indivíduos e endereços ligados ao esquema criminoso. Também foram apreendidos 12 celulares e chips, três laptops, dois HDs, pen drives, R$ 4.900 e US$ 700 em dinheiro, cartões de bancos virtuais, cartões de crédito em nome de terceiros, documentos e contratos de empresas, cheques, um smart watch e três veículos. Os acusados vão responder por corrupção e lavagem de dinheiro.

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