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Patrulhando a Cidade

Polícia prende mulher acusada de tentativa de homicídio

Priscila encomendou o assassinato para não pagar uma dívida à vítima

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Disque Denúncia oferecia R$ 1.000 de recompensa pela captura de Priscila (imagem: Disque Denúncia)

Policiais militares do 14º BPM (Realengo) prenderam nesta sexta-feira (09), Priscila de Oliveira Antônio da Silva, de 36 anos, acusada de ser a mandante da tentativa de homicídio de um comerciante em janeiro de 2019.

Segundo a Assessoria de Imprensa da PM, Priscila tentou fugir ao perceber a aproximação dos policiais, mas acabou sendo capturada.

Entenda o caso

No dia 27 de janeiro de 2019, por volta das 21h40min, na Rua Carlópolis, em Realengo, cinco criminosos tentaram matar a tiros o comerciante Alexandre Vasconcelos de Souza Paes, que foi alvo de 15 tiros de fuzil, sendo atingido na cabeça e no tórax.

Na ocasião, a emboscada foi tramada por Priscila visando à morte de Alexandre, que angariou o apoio dos irmãos Daniel de Oliveira Antônio e Lucas de Oliveira Gomes Antônio, então com 30 e 28 anos, respectivamente, um sobrinho Lucas Guilherme de Oliveira, que na época tinha 21 anos, além de Anderson Nascimento Ramos, o “Mamute” ou “Baianinho”, que interceptaram o automóvel da vítima, e passaram a efetuar vários disparos de arma de fogo em direção da vítima, atingindo o veículo em que ele se encontrava.

O motivo da tentativa de morte seria que Alexandre, que era amigo de Priscila e do pai dela e comprava material de construção na loja que eles mantinham. Em uma ocasião, ele emprestou R$ 10 mil para o pai de Priscila, e ela solicitou mais dinheiro, pedindo R$ 50 mil. Como o comerciante conhecia os dois há bastante tempo, fez o empréstimo.

Como Priscila não quis pagar a dívida, tramou contra a vida de Alexandre. No inquérito, “Mamute” é apontado como o responsável por fazer os 15 disparos de fuzil. Ele foi atacado dentro do carro e se fingiu de morto para que não fosse executado, já que Mamute ainda foi conferir se ele estava vivo. Eles só deixaram o local quando uma vizinha, que testemunhou a cena, gritou.

Alexandre sobreviveu ao atentado depois de ficar cerca de seis meses internado. Os dois irmãos, Daniel e Lucas, e o sobrinho de Priscila, Lucas Guilherme, foram presos em um sítio de Seropédica em março de 2019.

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