Conecte-se conosco

Capital Fluminense

[VÍDEO] PM expulso por envolvimento com milícia é assassinado em estacionamento de loja na Freguesia

Delegacia de Homicídios da Capital está investigando as circunstâncias dessa morte

Publicado

em

PM expulso executado na freguesia
(Foto; Montagem/Reprodução)

O ex-policial militar André Elias Pereira de Oliveira, mais conhecido como Deco, foi assassinado a tiros, na tarde desta sexta-feira (19), dentro do estacionamento da loja American Pet, na Avenida Geremário Dantas, na Freguesia, na Zona Oeste do Rio. De acordo com imagens registradas por câmeras de segurança do local, por volta das 15h40, dois homens encapuzados encurralaram Deco e fizeram diversos disparos contra ele.

O ex-policial morreu na hora. Os homens responsáveis pelos disparos conseguiram fugir. Posteriormente, a Polícia Civil foi acionada e realizou uma perícia no local. A Delegacia de Homicídios da Capital abriu um inquérito para apurar as circunstâncias da morte e diligências estão em andamento.

André Elias Pereira de Oliveira, o Deco, foi expulso da Polícia Militar em 2014, por envolvimento com a milícia. Além disso, ele já foi preso duas vezes. A primeira, no ano de 2009, foi durante a Operação Rolling Stones, realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco). Na ocasião, o então policial foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma e munição.

Já a segunda prisão aconteceu em 2016, quando Deco já havia sido expulso da corporação. Na época, ele foi preso após ser flagrado com uma pistola 9 milímetros carregada, 12 cartuchos calibre 12 e uma pistola Taurus 380, também carregada. Dentro do carro que ele dirigia havia ainda um colete à prova de balas e um bastão de madeira.

Ao ser julgado em 1ª instância, Deco não foi condenado. Porém, em abril de 2019, o Ministério Público do Rio (MPRJ) recorreu dessa decisão e conseguiu que a Terceira Câmara Criminal condenasse o ex-policial militar a 4 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto.

Deco foi preso em setembro de 2019. No entanto, graças a um indulto presidencial de Jair Bolsonaro, no final daquele mesmo ano, o ex-policial conseguiu ficar em liberdade.

Continue lendo