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Educação

Bolsonaro chama Paulo Freire de ‘energúmeno’ e critica TV Escola: ‘Quem assiste? Dinheiro jogado fora’

Segundo o presidente, a programação da emissora pública "deseduca" ao impor "programação totalmente de esquerda"

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Segundo o presidente, a programação da emissora pública “deseduca” ao impor “programação totalmente de esquerda”
(Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)

Nesta segunda-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a defender a decisão de não renovar o contrato com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), responsável pela TV Escola. De acordo com o presidente, a programação da emissora pública “deseduca” ao invés de educar.

“Era uma programação totalmente de esquerda, ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Então tem que mudar”, afirmou Bolsonaro. “Queriam que assinasse agora um contrato, o Abraham Weintraub (ministro da Educação), de R$ 350 milhões. Quem assiste a TV Escola? Ninguém assiste. Dinheiro jogado fora”, completou.

Outro alvo das críticas feitas pelo presidente foi o educador Paulo Freire, considerado o patrono da educação brasileira. “Os caras estão há 30 anos (no ministério), tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire da vida. Esse energúmeno aí, ídolo da esquerda”, declarou o político.

“Olha a prova do Pisa, estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?”, concluiu Bolsonaro.

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