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Bolsonaro não irá dar mais incentivos fiscais para igrejas: ‘Esta suspenso qualquer iniciativa nesse sentido’

Decisão de voltar atrás na iniciativa foi tomada após pedidos do Ministério da Economia

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Decisão de voltar atrás na iniciativa foi tomada após pedidos do Ministério da Economia
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Em entrevista coletiva feita na tarde desta quarta-feira, após reunião com o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), declarou que não irá dar mais incentivos fiscais para as contas de energia elétrica de templos religiosos. A decisão de voltar atrás na iniciativa foi tomada após pedidos do Ministério da Economia.

“A política da economia é não ter mais subsídios, esta suspenso qualquer iniciativa nesse sentido”, afirmou. A proposta de subsidiar a conta de luz de igrejas, cogitada pelo governo federal, veio a público na última sexta-feira, por meio de reportagem do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com Bento Albuquerque, o impacto da medida seria “insignificante para o contribuinte” e custaria “apenas R$ 30 milhões ao ano”. Para o ministro, o subsídio atenderia a maioria da população brasileira: “O pleito é de todos os templos, de todos os segmentos religiosos… 92% da população brasileira, de acordo com as pesquisas, o último censo, tem alguma prática religiosa. E o governo é sensível a isso, que vai atender à maioria total da população”, disse em entrevista a agência de notícias Reuters.

Apesar da declaração do ministro de Minas e Energia, os incentivos valeriam somente para os grandes templos. Com isso, as principais beneficiárias da medida seriam apenas as igrejas evangélicas e católicas.

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