Conecte-se conosco

Celebridades

Juliana Paes se manifesta contra contratação de goleiro Bruno por clubes

Atriz postou em seu Instagram a hastag #meuidolonaoefeminicida e pede ajuda de outras famosas

Publicado

em

Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Juliana Paes se posicionou nesta sexta-feira (10) sobre a possível contratação do goleiro Bruno por clubes de futebol após sua saída da prisão. Ela diz que se inspirou no vídeo da jornalista Jessica Senra, que viralizou esta semana, em que ela defende a imoralidade de colocar um condenado por feminicídio em uma posição de ídolo. Juliana começou a hasthtag #meuidolonaoefeminicida e convidou outras famosas a se manifestarem (veja o post abaixo).

 

Ver essa foto no Instagram

 

#meuídolonãoéfeminicida Nessa segunda-feira @jessicasenra me surpreendeu e me comoveu com a sua coragem, ousadia e inteligência ao defender seu posicionamento contra um clube de futebol que desejava contratar o goleiro Bruno, condenado por um crime bárbaro de assassinato à mãe de seu filho. Eu como mulher, e defensora da causa da violência contra a mulher, queria dizer que estou muito orgulhosa de você @jessicasenra . E queria convidar todos meus seguidores, pessoas e marcas, a verem o vídeo completo do seu discurso (link nos meus stories) e compartilharem uma foto nos seus perfis com a hastag #meuídolonãoéfeminicida para que mais pessoas vejam dessa história. Já viram isso @dedesecco , @mariajoana , @sabrinasato , @juliannetrevisol , @agathaamoreiraa ?

Uma publicação compartilhada por Juliana Paes Actress Brazil (@julianapaes) em 10 de Jan, 2020 às 9:21 PST

Na segunda-feira (6), a apresentadora da TV Bahia, Jessica Senra questionou ao vivo a moralidade da contratação de Bruno pelo clube Fluminense de Feira. “A pessoa que cometeu um erro e já pagou por ele, em termos judiciais, precisa poder refazer sua vida. E, legalmente, não há nenhum impedimento para que ela exerça qualquer profissão que esteja habilitada. Mas, no caso do feminicida Bruno, e a profissão de atleta, isso é moral?”, perguntou, se referindo sempre ao jogador como feminicida.

Bruno foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio, de 25 anos, mãe de seu filho. O crime aconteceu em 2010 e teve repercussão nacional. Eliza foi vítima de cárcere privado, estrangulamento e esquartejamento. Em julho do ano passado, Bruno passou a cumprir a pena em regime semiaberto e meses depois voltou ao futebol pelo clube mineiro Poços de Caldas.

Continue lendo