Repórter da Fama

Rodrigo Bocardi é acusado de racismo por telespectadores do ‘Bom Dia São Paulo’

Rodrigo Bocardi
(Foto: Reprodução / Instagram)

Rodrigo Bocardi foi acusado de demonstrar racismo na edição desta sexta (07) do Bom Dia São Paulo. O repórter Tiago Scheuer entrevistava um jovem negro no metrô, que estava indo para um clube de classe alta da cidade. O apresentador então perguntou se o entrevistado era gandula, e ele respondeu que era atleta. Nas redes sociais, o público achou a fala de Bocardi racista, mesmo ele explicando que não teve má intenção e pedindo desculpas.
A reportagem falava sobre a dificuldade de moradores da zona leste de São Paulo enfrentam para pegar o metrô lotado de manhã. Na plataforma de uma estação, o repórter começou a entrevistar um jovem chamado Lionel, que estava esperando trem. Quando ele contou que ia para um famoso clube de classe alta, Bocardi perguntou se o jovem “pegava bolinha de tênis”, se ele era gandula. Foi quando Lionel falou que era atleta de polo aquático, inclusive estava com uniforme do time. E nas redes sociais, os telespectadores não reagiram bem. Muitos entenderam que Bocardi só achou que o jovem era gandula por ele ser negro e estar numa linha de metrô da zona leste de São Paulo, que tem muitos bairros de classe baixa.

Veja o vídeo:

Minutos depois da entrevista, Bocardi viu os comentários no Twitter e se pronunciou. Disse que as pessoas é que estavam vendo maldade no que ele falou e depois se pronunciou nas redes sociais.

Veja abaixo:

“Muito triste a acusação de preconceito. Eu pratico tênis no Clube Pinheiros. Os jogadores de tênis não usam uniformes, mas os pegadores/rebatedores, sim: uma camiseta igual a do Lionel, com quem tive o prazer de conversar hoje. Ao vê-lo com a camiseta que vejo sempre, todos os dias, pegadores/rebatedores de todas as cores de pele, pensei que fosse um deles. Não frequento outras áreas do clube onde outros esportes são praticados. E não sabia que a camiseta era parecida. Se soubesse, teria perguntado em qual área ou esporte trabalhava ou treinava. Nunca escondi minha origem humilde. Comecei a vida como garoto pobre, contínuo, andando mais de duas horas de ônibus todos os dias para ir e voltar do trabalho e escola. Alguém como eu não pode ter preconceito. Eu não tenho, nunca tive, nunca terei. E condeno atitude assim todos os dias. Mas, se ofendi pessoas que não conhecem esses meus argumentos e a minha história, peço desculpas. Não o chamei de pegador pela cor da pele ou pela presença num trem. Chamei-o por ver que vestia. O uniforme que eu sempre vejo os pegadores usarem. Peço desculpas a todos e em especial ao Lionel”.

Rodrigo Bocardi também compartilhou um vídeo no seu Instagram. Veja abaixo:

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