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Após greve dos rodoviários no Rio, Prefeitura divulga ações para ajudar os passageiros

Recomendação é que, no retorno para casa, a população utilize o Metrô, Barcas, Supervia e VLT

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Centro do Rio
Centro do Rio (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)
Centro do Rio

Após greve dos rodoviários no Rio, Prefeitura divulgação ações para ajudar os passageiros (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), informou nesta terça-feira (29), que os consórcios aumentaram o número de veículos em operação no pico desta tarde. Ainda assim, a SMTR recomenda que, no retorno para casa, a população utilize o Metrô, Barcas, Supervia e VLT.

Confira abaixo o plano de ações:

Reforço na operação dos modais

VLT: extensão do horário de pico de acordo com a demanda, garantindo 7 minutos de intervalo nas 3 linhas.

Metrô: oferta máxima no pico da tarde, podendo também estender os horários de pico nos trens e Metrô na Superfície.

Supervia: oferta de trens reservas posicionados na Central. Caso a demanda de passageiros tenha acréscimo, os mesmos serão adicionados à operação.

Barcas: Uso de embarcações maiores na ligação Cocotá – Praça XV. Os horários das linhas, exceto Cocotá e Paquetá, foram retomados de acordo com os intervalos pré-pandemia.

Intermunicipais: Reforço de linhas que passam no município.

 

 

BRT

Transoeste:

– Linha 20 – Santa Cruz x Salvador Allende Expresso (15 carros)

– Linha 19 – Pingo d’Água x Alvorada Expresso (14 carros)

– Linha 25: Mato Alto x Alvorada Parador (12 carros)

-Linha SE001- Alvorada x Santa Cruz Diretão (37 carros)

-Linha SE002- Alvorada x Pingo D’água Diretão (12 carros)

-Linha SE003- Alvorada x Mato Alto Diretão (26 carros)

Transcarioca:

– Linha 42A – Fundão x Manaceia Parador (via Galeão) (5 carros)

 

Ações complementares

As vans e os “cabritinhos” –  eículos que circulam em comunidades – estão autorizados a desviar o itinerário para atender estações de trem, metrô e BRT nas áreas de planejamento das respectivas linhas e uso das faixas de BRS.

 

O prefeito Eduardo Paes disse que quer entender o porquê de uma adesão maior dos motoristas do BRT à greve dos rodoviários, visto que eles estão com a situação salarial em dia.

Paes lembrou que foi positiva a decisão do Sindicato dos Rodoviários em acatar a determinação da Justiça de colocar os ônibus nas ruas. Ele também disse que a prefeitura não vai desistir de mudar a estrutura do transporte na cidade. Segundo o prefeito, durante a manhã desta terça-feira (29), o plano de contingência da prefeitura atendeu minimamente a população.

O Sindicato dos Rodoviárias decidiu, na manhã desta terça-feira (29), acabar com a greve que afetou todos os modais de transportes da cidade do Rio de Janeiro. “O Sintrucad-Rio teve informações não oficiais de que, novamente, o Judiciário atendeu ao pedido dos patrões para impedir a greve iniciada nesse dia”, informou, em nota.

O Tribunal Regional do Trabalho (TR) impôs uma multa de R$ 200 mil por dia ao sindicato, que a paralisação tinha sido considerada ilegal.

Nesta terça-feira (29), a população se viu de mãos atadas na hora de ir ao trabalho já que parte da frota de ônibus não estava circulando. Além disso, os articulados do BRT, um dos principais meios de locomoção entre as Zonas Norte e Oeste da cidade também não circularam nas primeiras horas do dia.

Ao todo, três milhões de pessoas, que utilizam transporte público no Rio, foram afetados pela paralisação. Cerca de 19 mil rodoviários trabalham na Capital Fluminense. Por conta da greve, a cidade do Rio entrou em Estágio de Mobilização. Este é o segundo nível em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade, podendo afetar a rotina de parte da população.

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