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Rio

Ato simbólico na Cinelândia marca 2 mil dias sem respostas de quem mandou matar Marielle

Vereadora Mônica Benício, víuva de Marielle, organizou ações para marcar a data

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Imagem: Divulgação

Familiares e amigos da vereadora Marielle Franco fizeram um ato simbólico, na manhã desta segunda-feira (4) na Cinelândia, para marcar os dois mil dias sem respostas do assassinato da parlamentar e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018. Uma faixa foi estendida na escadaria da Câmara Municipal com a mensagem “Dois mil dias sem justiça para Marielle e Anderson”. Faixas semelhantes foram colocadas em várias localidades da favela da Maré, onde Marielle nasceu e iniciou sua militância política. Um vídeo relembrando o legado de Marielle e cobrando respostas será projetado em diversas regiões do país.

A mobilização teve o objetivo de reivindicar o andamento mais rápido das investigações, para esclarecer a motivação e os mandantes do crime.

“Cada um desses 2 mil dias é uma testemunha silenciosa da ausência de respostas. Cada um dos dias representa uma oportunidade perdida de confrontar a impunidade. A injustiça precisa ser contada, no tempo e na fala, para que não vire norma. Para não nos deixar sucumbir à barbárie. A luta por justiça por Marielle não é apenas por ela, mas por todos os corpos que esse Estado julga descartáveis e que não protege, não garante direitos, cidadania e muito menos reparação às suas famílias”, disse Mônica Benício vereador e viúva de Marielle.

“Convidamos todo mundo pra participar da contagem que está nas redes sociais, ressaltando o número de dias que passaram sem respostas para esse crime. É um grito de clamor por justiça e a reafirmação de que a luta por verdade, memória e justiça não cessará enquanto a pergunta ‘quem mandou matar Marielle e Anderson e por quê não foi respondida pelo Estado brasileiro. Cinco anos é muito tempo de espera. Não haverá democracia plena nesse país enquanto esse crime não for solucionado”, destaca a parlamentar.

Envolvidos no crime, o ex-bombeiro Maxwell Simoes, o ex-policial Militar Elcio de Queiroz e o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de ter atirado em Marielle, seguem presos

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