A circulação no BRT Rio foi interrompida após paralisação de motoristas do serviço na tarde desta segunda-feira (30). Segundo o Consórcio, o motivo é decorrente do parcelamento do 13º salário. Os corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica estão com os serviços suspensos, neste momento. Ainda de acordo com o BRT Rio, a manifestação “acarretou irregularidades nos intervalos, inviabilizando a operação em todo o sistema”.
Nas redes sociais há registros de falta de atendimento nos terminais Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio; Paulo da Portela, em Madureira, na Zona Norte, e em estações em bairros como Barra e Jardim Sulacap.
Em um dos vídeos gravado por um dos motoristas, é possível ver uma longa fila de ônibus estacionados numa das pistas do corredor expresso.
Confira:
Confira a nota, na íntegra, do Consórcio BRT Rio:
O BRT Rio informa que os serviços nos seus três corredores (Transoeste, Transcarioca e Transolímpica) foram interrompidos nesta tarde, devido à paralisação das atividades de alguns motoristas. O movimento acarretou irregularidades nos intervalos, inviabilizando a operação em todo o sistema.
A manifestação dos motoristas decorre do parcelamento do 13º salário pelo BRT Rio. Devido ao colapso financeiro pelo qual o sistema vem passando desde o início da pandemia, o sindicato dos empregadores está em negociações com o Sindicato dos Rodoviários sobre a necessidade desse parcelamento, sob o risco de parar definitivamente suas atividades. Hoje (30/11/2020) foram depositados 20%. O posicionamento sobre o saldo remanescente será informado em 15 dias, em função das negociações sindicais. Uma assembleia geral extraordinária com a categoria será realizada nesta quarta-feira, dia 2, para deliberar sobre a questão.
Ressaltamos o comprometimento do BRT Rio no sentido de que, caso sobrevenha qualquer auxílio ou subsídio das esferas de governo, a quitação do 13º salário dos seus funcionários será antecipada na mesma proporção.
Apesar das dificuldades financeiras decorrentes das medidas restritivas impostas pelo combate à Covid-19, que causaram perda de receita de R$ 155 milhões de março a outubro, e também pelo conjunto de aspectos que vêm contribuindo para o desequilíbrio financeiro do sistema, tais como o não reajuste da tarifa há 22 meses, a evasão por calotes, as políticas de gratuidade sem fonte definida de custeio, a concorrência desleal do transporte clandestino, a má conservação das pistas e os furtos de equipamentos e vandalismo nas estações, o BRT Rio vem honrando o pagamento de salário de seus colaboradores, e o mesmo será feito em relação ao 13º salário.
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