Após Paquetá, Maré e Manguinhos podem ser os próximos locais a receber vacinação em massa

A Ilha de Paquetá, localizada no nordeste da Baía de Guanabara, será o palco neste domingo (20) do projeto intitulado de “PaqueTá Vacinado”. A iniciativa tem como objetivo imunizar todos os moradores com mais de 18 anos, como parte de um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Este estudo busca monitorar a eficácia da vacinação em massa, já a partir da primeira dose, e saber como será a resposta imunológica considerando que os menores de idade não serão vacinados. Uma experiência semelhante já foi realizada nos município de Serrana e de Botucatu, no interior de São Paulo.

E antes mesmo da realização do estudo na Ilha de Paquetá, pesquisadores da Fiocruz e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio já debatem a possibilidade de ampliar o projeto de vacinação em massa para os complexos da Maré e de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Porém, conforme relatou o secretário de Saúde Daniel Soranz, tal proposta só poderá ser colocada em prática com o aval do Ministério da Saúde.

“Existe essa discussão dentro da Fiocruz, se as próximas áreas que receberão uma pesquisa de imunização completa da população serão Maré e Manguinhos, mas isso ainda está em tramitação dentro da Fundação Oswaldo Cruz. É claro que eles têm todo o apoio da Prefeitura do Rio para esta pesquisa, mas ainda não temos esses detalhes fechados”, destacou Soranz.

Desde a última quinta-feira (17), a primeira etapa do projeto foi posta em prática com a coleta de sangue dos moradores para o inquérito sorológico. A ideia é acompanhar as alterações e o comportamento do coronavírus antes e depois da vacinação. Além disso, também foram realizados testes rápidos na população local. A expectativa da Prefeitura do Rio é realizar uma espécie de carnaval fora de época em Paquetá, no mês de setembro, só com os vacinados.