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Capital Fluminense

No ano do seu centenário, Dona Ivone Lara irá virar nome de rua no Recreio dos Bandeirantes

Proposta já foi aprovada pela Câmara Municipal do Rio e seguirá agora para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD)

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Dona Ivone Lara
Dona Ivone Lara (Foto:Reprodução)
Dona Ivone Lara

(Foto: Reprodução)

A cantora e compositora Yvonne Lara da Costa, popularmente conhecida como Dona Ivone Lara, teve uma homenagem aprovada pela Câmara Municipal do Rio. Os vereadores votaram em sessão extraordinária, na última quarta-feira (16), um projeto de autoria do presidente da Casa, Carlo Caiado (DEM), que dá o nome da sambista ao logradouro conhecido como Rua Projetada 30, localizada no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Analisado em 2ª discussão, o projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes (PSD).

Formada em enfermagem e serviço social, com especialização em terapia ocupacional, Ivone Lara foi uma profissional na área de saúde, trabalhando em hospitais psiquiátricos, onde conheceu a médica Nise da Silveira. Aposentada em 1977, passou a se dedicar exclusivamente à carreira artística.

Uma de suas composições mais conhecidas, em parceria com Délcio Carvalho, foi “Sonho Meu”, sucesso na voz de Maria Bethânia e Gal Costa em 1978, cujo álbum ultrapassou um milhão de cópias vendidas. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Roberta Sá, Marisa Monte e Dorina.

No ano de 2012, a compositora foi homenageada pelo Império Serrano, no grupo de acesso, com o enredo “Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba”. Em 2010, foi a homenageada na 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Em 2015, a artista entrou para a lista das Dez Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio.

Dona Ivone Lara morreu no dia 16 de abril de 2018 em consequência de um quadro de insuficiência cardiorrespiratória, após permanecer internada por três dias no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) da Coordenação de Emergência Regional (CER), no Leblon, na Zona Sul do Rio. Considerada a Primeira Dama do Samba, se estivesse viva, a artista completaria 100 anos em 2022.

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