Capital Fluminense

Sete adolescentes fogem de delegacia após promoverem rebelião em unidade do Degase

Agente do Degase (Foto: Reprodução)

Sete internos do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) fugiram da 21ª DP (Bonsucesso) na noite da última quarta-feira (26), após terem protagonizado uma rebelião na Escola João Luiz Alves, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. De acordo com o Degase, 15 adolescentes atearam fogo nas espumas dos colchões dos alojamentos na tarde de quarta.

O incêndio foi controlado pelas equipes do Grupamento de Ações Rápidas (GAR) e não houve registro de feridos.

Após controlarem as chamas, os agentes do Degase conduziram os infratores para a delegacia, por se tratar de uma ocorrência com dano doloso ao patrimônio público. A fuga dos adolescentes aconteceu no momento em que o caso estava sendo registrado.

Por meio de nota, a Polícia Civil destacou que “a custódia dos internos estava sob responsabilidade dos agentes do Degase, conforme termo de declaração por eles assinado” e acrescentou que a Defensoria Pública também acompanhava a comunicação da ocorrência

Policiais civis da 21ª DP realizam buscas para localizar os adolescentes e levá-los de volta à unidade socioeducativa.

Até a última atualização desta reportagem, nenhum dos sete adolescentes que fugiram da delegacia haviam sido encontrados.

O que diz a Defensoria?

Antes dos adolescentes que participaram da rebelião terem sido levados à delegacia, segundo a Defensoria Pública, os infratores foram algemados com os braços entrelaçados uns nos outros, o que não faria parte da normativa do Degase. Ao chegarem no local, as defensoras exigiram que os menores fossem libertados e, então, conduzidos à delegacia. Ainda de acordo com a Defensoria, os jovens só foram soltos horas depois.

Com relação ao ocorrido na delegacia, o órgão estadual afirmou que, enquanto as defensoras acompanhavam o depoimento de parte do grupo, chegou a notícia de que alguns adolescentes fugiram da unidade.

Por meio de nota, a Defensoria Pública disse que “reforça a apuração rigorosa dos fatos, inclusive a possibilidade de prevaricação ou facilitação de fuga, e requer o cumprimento da lei.”

A Secretaria Estadual de Educação do Rio, responsável pela gestão do Degase, informou que “todos os agentes que conduziram o grupo seguiram todos os protocolos exigentes na lei para esta conduta.”

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