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Capital Fluminense

‘Só agradecer a Deus por ter dado ele de presente para mim’, desabafa mãe de adolescente morto no Recreio dos Bandeirantes

Arthur Moreira Gonçalves, de 13 anos, morreu vítima de uma bala perdida na tarde dessa sexta-feira (05)

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Arthur Moreira Gonçalves
(Foto: Reprodução)

Os pais do adolescente Arthur Moreira Gonçalves, de 13 anos, compareceram neste sábado (06) no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio. O jovem faleceu na tarde da última sexta-feira (05), vítima de uma bala perdida, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.

Arthur estava em casa com o pai, na Rua Carlota Macedo Soares, na comunidade do Terreirão, quando foi atingido no pescoço. O adolescente chegou a ser socorrido em estado grave para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu.

Em conversa com jornalistas, Henrique Gonçalves, pai do menino, relatou que ele e Arthur tinham acabado de chegar em casa quando tudo aconteceu. Ainda de acordo com ele, não havia qualquer tiroteio na comunidade no momento da morte.

“Peguei ele na escola e fui botar o almoço para ele. Só que ele falou para eu comer na frente, pois eu ia voltar para o trabalho. Então, ele foi para o quarto trocar de roupa e depois voltou já sangrando”, contou. “Mas é vida que segue. O que importa agora é que ele deixou a marca dele. Minha família vai continuar unida. Tenho mais dois filhos para dar amor, carinho, junto com a minha esposa”, completou.

Aline Gonçalves, mãe do garoto, também falou com a imprensa e não segurou a emoção ao descrever quem era o filho. “Ele era bem visto, as pessoas gostavam de estar perto dele. Ele tinha só 13 anos. Era bravo, mas ao mesmo tempo uma criança carinhosa. Basta pegar os vídeos dele com o pai, com os irmãos. A paixão dele sempre foi o skate, surfe, o esporte como um todo. Com 10 anos, ele saltou de parapente. Falava que queria ser paraquedista, igual os irmãos… Eu não tenho o que falar do meu filho, só agradecer a Deus por ter dado ele de presente para mim”, desabafou.

Até o momento, não há informações sobre o velório e o sepultamento de Arthur. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) é quem investiga o caso.

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