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Rio

Dia da Favela: eventos acontecem em diversas comunidades do RJ

Moradores de comunidades do Rio representam 22% da população carioca

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Nesta sexta-feira (4) em Olaria, na Zona Norte do Rio, foi realizado um evento da Secretaria de Ação Comunitária para homenagear 22 líderes comunitários na quadra do Cacique de Ramos, dia em que se comemora as favelas.

Foram entregues placas comemorativas e foi feita uma apresentação dos trabalhos realizados pela Prefeitura junto às comunidades.

Para celebrar o Dia da Favela, a Central Única das Favelas promove também uma série de atividades. As ações culturais acontecem em vários pontos do Rio de Janeiro como no Complexo da Penha, Manguinhos no Morro do Dendê.

O diretor da CUFA, Wellington Galdino, fala da importância de se celebrar um dia como este.

“Uma importância absurda de desde o momento em que em 1900, quando surgiu esse termo favela, no Morro da Providencia, resolvemos criar a data 4 de novembro para chamar a população das favelas a um momento de refletir no que a favela cresceu e no que a favela pode avançar e mostrar para todos que a favela não é carência e sim potência.”

Moradores de favelas e comunidades do Rio representam 22% da população carioca, ou seja: mais de 1 milhão de habitantes. O Favela com Dignidade, programa da Prefeitura, já passou por 12 comunidades, fez mais de 20 mil atendimentos diretos à população. Indiretamente, esses atendimentos superam a casa dos 50 mil.

Celso Athayde, Fundador da CUFA e idealizador do Dia da Favela, fala do papel fundamental das comunidades pra economia do país.

“Na pandemia, enquanto as pessoas estavam no home office, os favelados lotavam trem, metrô, ônibus e barcas para poder contribuir para o estado do Rio de Janeiro não parar. Se você ia no mercado, estava lá a favela empacotando no caixa, o vigia. Nos hospitais, a favela estava lá com a mão de obra. Nos postos de gasolina, os carros e caminhões que queriam abastecer, só conseguiam porque a favela estava lá. Se a favela para, o país também para.”

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