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Rio

Eduardo Paes admite erro em licitação e quer controle sobre bilhetagem no BRT

De acordo com o prefeito, o monitoramento da bilhetagem pelo município é uma das alternativas diante do cenário atual

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De acordo com o prefeito, o monitoramento da bilhetagem pelo município é uma das alternativas diante do cenário atual (Foto: Diogo Sampaio/Super Rádio Tupi)

De acordo com o prefeito, o monitoramento da bilhetagem pelo município é uma das alternativas diante do cenário atual
(Foto: Diogo Sampaio/Super Rádio Tupi)

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), admitiu nesta segunda-feira (01), após uma reunião com representantes da concessionária responsável pelo BRT, que houve um erro na licitação do consórcio em 2010, realizada durante a gestão anterior dele. A maior falha do acordo em vigor, segundo Paes, é não permitir que a Prefeitura tenha o controle sobre a bilhetagem no BRT.

“A Prefeitura não tem acesso ao sistema de bilhetagem. Esse é um ponto que a secretária Maína (Celidonio, da pasta de transportes) vem batendo desde o início. É fundamental que a gente tenha acesso, até pra que a gente possa identificar, sem ser por informações deles, que realmente há um desequilibrado e que o sistema esteja subfinanciado”, avaliou Paes.

Na visão do prefeito, o monitoramento da bilhetagem nas mãos do município é uma das alternativas diante do cenário atual. A outra opção, de acordo com Paes, seria a Prefeitura declarar a caducidade do contrato de concessão, gerando assim a necessidade da realização de uma nova licitação para o sistema.

“Nós tínhamos dois caminhos aqui. Um era decretar a caducidade do contrato existente, que é algo ainda não descartado; o outro era que a gente, olhando para o médio e longo prazo, pudesse fazer uma transformação bastante importante do contrato entre o município e as concessionárias”, alegou. Ainda de acordo com Paes ambas as saídas serão estudadas nos próximos 90 dias.

Vale destacar também que está marcada para esta terça-feira (02) à tarde uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho envolvendo a concessionária, os rodoviários a prefeitura e o Ministério Público do Trabalho.

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