Encontro de diferentes gerações marca festa dos 20 anos da Agência UVA

Na noite da última quarta-feira (22) aconteceu a 3ª edição do Prêmio Universitário de Jornalismo no campus Tijuca da Universidade Veiga de Almeida (UVA), em homenagem aos 20 anos de história da Agência UVA. Antes da premiação, o aniversário do laboratório foi comemorado em uma festa que reuniu os atuais e ex-colaboradores, alunos que já fizeram parte do projeto, além dos coordenadores do curso de Jornalismo, Altayr Derossi, e de Publicidade, Érica Ribeiro.

Atual coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da UVA, Érica lembra que em 2005 foi a responsável por ajudar a estruturar a Agência UVA após sua criação, em 2003.
“Quando cheguei era tudo mato. Fisicamente a Agência UVA não existia e usávamos dois computadores da Agência Criativa, laboratório do curso de Publicidade, para colocar o site no ar. Fui contratada para ser supervisora do projeto e junto com três estagiários consegui nosso primeiro espaço físico”, conta Érica.

Brígida Brito, jornalista que passou a estagiar no projeto em 2012, também esteve na festa de comemoração. Ela conta que durante esse período começou a tentar participar de cabines de imprensa e cobrir espetáculos. Na época, ela e mais um estagiário eram responsáveis por escrever, editar os textos, se preocupar com a identidade visual do site e também com a publicação das matérias.

“Toda a bagagem profissional que levei quando saí da faculdade veio da Agência UVA. Desde o trabalho de formiguinha de começar um projeto até a sua conclusão é graças ao que aprendi aqui. Fico muito feliz em ver como a Agência está hoje. Tudo que aprendi aqui serviu para moldar a maneira como trabalho hoje”, afirmou a jornalista, atualmente na equipe de produção de conteúdo da TV Globo.

A festa foi organizada pelos próprios colaboradores da Agência UVA e contou com apoio dos outros projetos ligados aos cursos de Comunicação da UVA, como a AgeCom, Alkimia Produções, TV UVA e Agência Criativa, além de ter tido a cobertura fotográfica feita pelo NFoto.

O ex-estagiário do laboratório, Gabriel Folena, lembra que foi durante sua passagem pelo projeto que agência de notícias passou a ter ainda mais presença nas mídias digitais, como o Instagram.

“Quem está atualmente na Agência deve aproveitar todas as oportunidades que ela pode trazer. Participar das coberturas, apurar e escrever, editar vídeos, tudo isso é muito importante, mesmo que seja uma experiência universitária, são coisas que já te dão uma base profissional para você sair daqui e fazer acontecer”, afirmou Folena, atualmente na Agência Iv.
Além dos ex-colaboradores do projeto, também participaram da festa Cris Dissat, editora do blog Fim de Jogo, parceiro do curso de Jornalismo e da Agência UVA, a atual coordenadora do projeto, Daniela Oliveira e outros professores da Universidade Veiga de Almeida como Mônica Nunes, Thalita Bastos e Michele Cruz.

João Henrique Reis e José Paulo Sobral passaram pela Agência UVA durante o ano de 2020, em pleno período pandêmico. Para eles, a experiência que adquiriram no projeto foi fundamental para iniciarem suas jornadas profissionais. Depois de trabalharem como voluntários na Agência, os amigos fizeram parte da Rádio Roquete Pinto e atualmente trabalham, respectivamente, no grupo Globo e no grupo Bandeirantes.

“Que a Agência continue crescendo muito, receba novos alunos e que venham mais 15, 40, 60 anos de história, porque é um projeto que ajuda muito toda a universidade. Que os alunos aproveitem essa oportunidade, porque tudo o que aprendemos ali realmente abre portas para o mercado de trabalho”, desejam os amigos.

Novidades em 2023
No início de 2023 o projeto passou a ter editores para organizar cada editoria: a mudança possibilitou que o laboratório passasse a se parecer ainda mais com as redação do mercado de trabalho formal. A atual editora de esporte da Agência UVA, Anne Rocha, destacou que durante os últimos dois anos pôde aprender a fazer matérias sob pressão, cobrir pautas rapidamente e a trabalhar com o noticiário factual.

“Espero que a Agência continue sendo para os alunos o que ela foi para mim. Foi aqui que aprendi a ser reconhecida, ser chamada pelo meu nome, a ter uma chefe que me escuta e abraça nossas ideias. Espero que o projeto continue sendo o meio pelo qual nos reconhecemos enquanto jornalistas”, afirma a editora.