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Ex-subsecretária de Witzel diz que Gabriell Neves adquiria respiradores sem termo de compra

Mariana Tomasi Scardua, afirmou ainda que a entrada de Neves no governo piorou muito as condições de trabalho na secretaria

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Mariana Tomasi Scardua, ex-subsecretária de Gestão e Atenção Integral à Saúde do RJ (Foto: Lucas Araújo / Super Rádio Tupi)

Mariana Tomasi Scardua, ex-subsecretária de Gestão e Atenção Integral à Saúde do RJ (Foto: Lucas Araújo / Super Rádio Tupi)

Em depoimento, via vídeo-conferência ao Tribunal Misto, que julga o processo de impeachment do governador afastado Wilson Witzel, a ex-subsecretária de Gestão e Atenção Integral à Saúde, Mariana Tomasi Scardua, afirmou que, após a chegada de Gabriell Neves ao cargo de subsecretário executivo, respiradores foram adquiridos sem o termo de compra passar pela consulta da pasta. Apesar da afirmação, Mariana não soube explicar se a indicação de Neves para o cargo foi técnica ou política.

Mariana disse ainda que conheceu Edmar Santos, ex-secretário estadual de Saúde, quando foi chamada para participar da transição do governo, e que nunca havia mantido contato com o médico preso anteriormente, quando ele ocupava a função de diretor do Hospital Pedro Ernesto, ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O primeiro a prestar depoimento foi Luiz Octávio Martins Mendonça, ex-assessor especial de Gestão e Atenção à Saúde. Segundo ele, a entrada de Gabriell Neves no governo piorou muito as condições de trabalho na pasta.

“Houve atraso no pagamento de salários, atraso no pagamento de fornecedores. E tive um desentendimento pessoal, então pedi para ser exonerado da secretaria de Saúde. Com o cenário pandêmico, decidi continuar, só que no dia 3 de abril minha exoneração foi publicada, junto com a exoneração da doutora Mariana Scardua”, disse.

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