Rio

Governo do Rio investe em programas voltados para mães chefes de família

Durante a realização do Censo de Inadequação Habitacional, promovido pelo projeto “Na Régua – arquitetura acessível, moradia digna”, vertente do programa Casa da Gente, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra) em cooperação técnica com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi constatado que mais de 70% das famílias em situação de extrema pobreza é representada por mães chefes de família.

Diante deste cenário, o Na Régua identificou a necessidade de ampliar a atuação do projeto para além das intervenções nas moradias. O objetivo é proporcionar acessos para a geração de renda, através da oferta de oficinas empreendedoras para estimular as habilidades dessas mulheres, a fim de que possam aprender novos ofícios, em uma oportunidade de contribuir para a redução das vulnerabilidades econômicas e sociais.

A iniciativa é mais uma demonstração do comprometimento com a melhoria da qualidade de vida da população, principalmente das mais vulneráveis, aliando política pública baseada em evidências, habitação de interesse social e redução de desigualdades.

O projeto tem disponibilizado oficinas de artesanato, trança e depilação em diferentes territórios, como Cajueiro, Buriti-Congonhas e Brás de Pina. Ao final das atividades, as participantes que tiverem mais de 75% de presença, receberão certificação como incentivo para que o conhecimento seja aplicado e contribua, de fato, para promover novas perspectivas e oportunidades de ocupação.

É o que espera Sara da Silva, moradora da Maré há 29 anos e participante do encontro no escritório do projeto, em Marcílio Dias. Ela ressaltou a esperança em complementar a sua renda, a partir das técnicas aprendidas na oficina.

“Sou do lar e não tenho, atualmente, uma ocupação formal. Vi na oficina de tranças promovida aqui na comunidade, uma oportunidade de aprender uma nova ocupação para gerar renda e garantir o sustento da minha família”, afirmou, entusiasmada.

As atividades oferecidas foram definidas durante a roda de conversa “Favela – substantivo feminino”,  promovida pelo projeto, a fim de estimular o fortalecimento mútuo entre as mulheres das comunidades assistidas, além de criar laços e promover a participação cidadã na construção de políticas públicas eficazes e perenes.

O subsecretário de Habitação e doutorando em Direito da Cidade pela Uerj,  Allan Borges, idealizador “Na Régua”, reforçou que a iniciativa pretende desenvolver habilidades e ampliar o repertório de saberes nas áreas de atuação do projeto.

“Nossa proposta é desenvolver política pública com afeto, propondo soluções não apenas para as patologias encontradas nas moradias, mas contribuindo para o fortalecimento pessoal e econômico das diversas mulheres chefes de famílias, nos territórios em que o Na Régua está presente, contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades, fomentando o aprendizado, a cooperação e o estímulo ao empreendedorismo”, concluiu.

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