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Brasil

Governo Federal ‘não vai lavar as mãos’ para violência no Rio, diz Lula

Presidente disse que a escalada da violência no estado é problema do Brasil

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As declarações de Lula na live “Conversa com Presidente” vêm após 35 ônibus, quatro caminhões e um vagão de trem serem incendiados no Rio [Foto: Reprodução]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (24) que “não vai lavar as mãos” em relação a sua responsabilidade no combate à escalada da violência no estado do Rio de Janeiro. Lula declarou que o problema do Rio não é apenas uma questão estadual, mas um problema do país.

“O governo brasileiro tem que assumir a responsabilidade de ajudar todo mundo. Hoje, eu vou conversar com o ministro da defesa na perspectiva de fazer com que a Aeronáutica possa ter uma intervenção maior nos aeroportos do Rio de Janeiro e que a Marinha possa ter uma intervenção maior nos portos do Rio de Janeiro para ver se a gente consegue combater mais o crime organizado, o narcotráfico, o tráfico de armas…”, afirmou o presidente.

As declarações de Lula na live “Conversa com Presidente” vêm após 35 ônibus, quatro caminhões e um vagão de trem serem incendiados na tarde desta segunda-feira (23) em retaliação à morte de Matheus Rezende, vulgo Faustão, sobrinho e braço direito de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho – um dos criminosos mais procurados do estado e apontado como chefe da maior milícia fluminense.

O chefe do Estado declarou que a Força Nacional não realizará uma ação “pirotécnica” e apontou a facilitação na compra de armas como uma das características que facilitou a expansão do crime organizado. “Temos um problema crônico de enfrentamento ao crime organizado. A verdade é que enquanto o povo brasileiro passa fome, enquanto tiver muito desemprego, enquanto tiver muita gente abandonada, há uma possibilidade de crescimento do crime organizado, porque tudo isso está ligado às condições de vida do nosso povo”, disse Lula.

Dino anunciou que chegará ao Rio nesta terça-feira junto ao Secretário Executivo, Ricardo Cappelli, o Secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o Comandante da Força Nacional, coronel Alencar. A cúpula do ministério irá se reunir com as Superintendências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal e com as equipes dos governos estadual e municipal.

O objetivo do encontro é ampliar o efetivo da Força Nacional com realização de prisões, investigações, patrulhamento e apreensões, segundo Flávio Dino.

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