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Incêndios florestais na Região Serrana já duram nove dias

Mais de 900 ocorrências já foram atendidas no período de estiagem. Duas aeronaves da corporação estão apoiando o trabalho e já ultrapassaram 250 horas de voo

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Incêndio em Parnaso já consumiu 45 hectares (Foto: 15º GBM)

Incêndio em Parnaso já consumiu 45 hectares (Foto: 15º GBM)

 

Há nove dias, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) atua, de forma ininterrupta, em diversos novos focos de incêndios florestais que atingem a Região Serrana. Nesta segunda-feira (14), aproximadamente 70 militares foram acionados em ocorrências nos municípios de Petrópolis (Secretário, Posse, Vale do Carangola, Itaipava, Sítio Bonança), Teresópolis (Três Quedas, Rancho G/Bonsucesso), Nova Friburgo (Parada Folly/Amparo, Chácara Paraíso, Jardim do Nego) e Cachoeiras de Macacu (Boa Vista). A operação conta com o apoio de duas aeronaves da corporação.  
 
O CBMERJ informou que, desde o início do período de estiagem, reforçou as missões de prevenção e combate a queimadas na Serra. A Operação Extinctus, que reúne esforços de 15 unidades operacionais, atuou em mais de 900 ocorrências. Cerca de 700 militares já foram empenhados nas frentes de trabalho.
 
A partir de julho, um helicóptero da corporação passou a ficar baseado na região para sobrevoos diários de monitoramento ambiental com o objetivo de identificar eventuais focos e evitar a propagação das chamas. O recurso aéreo também é utilizado para agilizar o transporte da tropa e de materiais, quando necessário, e para atuação direta em pontos de difícil acesso. Já foram somadas mais de 250 horas de voo.
 
– Os incêndios florestais são mais comuns neste período do ano e costumam acontecer simultaneamente em localidades distintas, o que exige planejamento, coordenação e concentração de recursos operacionais. Não estamos medindo esforços para dar celeridade às frentes de trabalho de forma a minimizar os danos ambientais. Aproveito para reforçar que a queimada de hoje é o deslizamento de amanhã, assim como o assoreamento dos rios – afirma o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr.
 
 
 
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