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Instituto por Direito e Igualdade realiza debate ‘Dignidade no cárcere’, no Centro do Rio

Objetivo da roda é criar projetos e ações que garantam os direitos destas famílias

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Instituto por Direito e Igualdade realiza debate 'Dignidade no cárcere', no Centro do Rio
Instituto por Direito e Igualdade realiza debate 'Dignidade no cárcere', no Centro do Rio (Foto: Divulgação)

O Instituto por Direitos e Igualdade realiza a partir das 14h, deste sábado (18), uma roda de debate sobre o tema “Dignidade no Cárcere”, no Espaço Carioca 70, no Centro do Rio.

Para pensar ativamente o tema, um time de especialistas negros e de periferia irá conversar e expor perspectivas, além de ouvir familiares que possuem parentes no cárcere e fazem parte das Rodas que o IDI promove. O objetivo da roda é criar projetos e ações que garantam os direitos destas famílias.

Os participantes serão:

– Joyce Gravano – Mecanismo

– Monique Damas –  Coletivo de Juristas Negras

– Leo Maltrapilho –  Educador Social do Degase

– Claudio Macalé – Professor e Pesquisador, colaborador do CEDINE_ (Conselho Municipal do Negro).

– Fernanda Soares – Assistente – Social (Degase/RJ) e Professora de Serviço Social (UERJ)

Muitas pessoas acreditam que punir pessoas com a retirada da sua liberdade é a única forma delas aprenderem e mudarem. Será que isto é verdade? Qual é o impacto desta política num país de 214 milhões de habitantes com 3ª maior população carcerária do mundo?

Se olharmos para o passado, vamos perceber que o país coloca atrás das grades uma maioria de pessoas negras e pobres que são vistas desde sempre como marginais, por estarem à margem da sociedade.

São 661,9 mil pessoas presas (junho 2022) segundo os dados do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Se contarmos familiares, são mais de 3,3 milhões de pessoas no Brasil que têm um parente no cárcere e vivem constantemente a violação de direitos à trabalho, justiça e dignidade.

Um retrato da população dos presídios mostra que a maioria é composta por jovens com menos de 25, homens negros de periferias, sem saneamento, transporte e carregam a herança da escravidão na pele. Na maioria, não tiveram acesso à educação, saúde, cultura ou a um espaço seguro quando crianças. Em casa, a mãe se dividia entre a fome e o trabalho mal pago sem qualquer rede de apoio.


Serviço:

Roda de debates “Dignidade no Cárcere”

Em 18 de março, sábado,14h às 17h

Espaço Carioca 70

Rua da Carioca, 70 – Centro – RJ 

Entrada Franca

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