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Rio

Jairinho nega agressões e pede inclusão no processo de imagens de câmeras de segurança do hospital

Também no depoimento, Jairinho repetiu a alegação da própria defesa e argumentou as massagens cardíacas feitas em Henry Borel podem ter causado lesões no fígado, citadas como causa da morte da criança

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Jairinho nega agressões e pede inclusão no processo de imagens de câmeras de segurança do hospital

O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, segue prestando depoimento nesta segunda-feira (13), no Tribunal de Justiça do Rio, onde acontece mais uma audiência de instrução e julgamento do caso Henry Borel. Ao longo da fala, Jairinho negou ter agredido o enteado e afirmou que, se houvesse algum sinal de agressão contra Henry, isso teria sido percebido logo na entrada do hospital Barra D’or, na noite da morte do menino.

Ele também solicitou a juíza Elizabeth Machado Louro a apreensão das imagens da câmera de segurança do hospital, pois elas poderiam provar a versão dele.

“Como é que eu ia dar entrada com uma criança machucada no hospital e as pessoas não iam reconhecer isso? Pelo amor de Deus! Socorro! Por que que não tem luz nesse caso?”, disse Jairinho.

Também no depoimento, Jairinho repetiu a alegação da própria defesa e argumentou as massagens cardíacas feitas em Henry Borel podem ter causado lesões no fígado, citadas como causa da morte da criança.

Mais cedo, durante interrogatório no plenário do Tribunal de Justiça do Rio, nesta segunda (13), o ex-vereador disse que Ivy Faria, filha do senador Romário dormia na casa dele com a filha.

Para se defender das acusações de homicídio triplamente qualificado na morte do menino Henry Borel, Jairinho disse que jamais encostou as mãos em uma criança e citou a confiança em que a família de Ivy tinha em permitir que ela ficasse com a filha do ex-parlamentar sob responsabilidade dele.

“Ela dormia no quarto da minha filha, e às vezes ela me confiava como se fosse um pai pra ela”, disse o réu no momento do interrogatório.

Jairinho disse ainda que, seus filhos biológicos, sempre foram tratados com carinho e respeito, inseridos em um ambiente familiar.

O discurso faz parte de uma estratégia da defesa do ex-vereador para convencer os magistrados de que ele tinha uma boa relação com as crianças, diferente do que é citado no processo de acusação em relação à morte do pequeno Henry.

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