Justiça do Rio nega soltura e converte em preventiva prisão de jovem que levou bebê de maternidade

A Justiça do Rio negou nesta sexta-feira (3), a soltura e converteu em preventiva a prisão de Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, responsável por sequestrar um bebê na Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio.

Na decisão feita pela juíza Priscilla Macuco Ferreira, da 27ª Vara Criminal, ela ressalta que “a gravidez e o puerpério são momentos em que a mulher encontra-se mais vulnerável. E, no caso concreto, a fragilidade da vítima era maior ainda, na medida em que ainda estava internada, aguardando alta após o parto”,  inicia.

“Valendo-se não apenas da fragilidade da mãe da criança, como também do fato de que no período noturno há menos movimentação na unidade hospitalar, optou por cometer o crime durante a madrugada. Destaque-se que ela chegou na maternidade com três bolsas, com a nítida intenção de passar como visitante e também poder esconder o bebê e sair do local sem ser notada. Aliado a isso, conforme relato de seus familiares, a indiciada dizia que estava grávida, possivelmente a fim de justificar o bebê que iria trazer para dentro de casa, o que denota a premeditação para o cometimento do delito”, explica.

Cauane foi presa na última quinta-feira (3), após levar o recém-nascido Ravi Cunha da unidade de saúde, durante a madrugada do mesmo dia, para uma casa no Morro do Borel, na Zona Norte do Rio. O caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República).