Conecte-se conosco

Rio

Mãe de criança com retardo mental questiona Prefeitura por aprovação automática em escola da Zona Norte

Segundo a família, a criança pulou do 3º para o 5º ano sem ter tido aula

Publicado

em

Escola Municipal Suécia, em Pilares, Zona Norte do Rio
Escola Municipal Suécia, em Pilares, Zona Norte do Rio (Foto: Reprodução)

A mãe de uma criança de 11 anos que possui retardo mental leve questiona a Secretaria Municipal de Educação após o filho sofrer uma aprovação automática e pular do 3º para o 5º ano por conta da pandemia.

A dona de casa ressalta que a criança não consegue acompanhar as aulas já que precisa estudar todo o material que não teve acesso durante os últimos dois anos. Na ocasião, ele ainda tinha acesso a terapias e fonoaudiologia.

“Meu filho sempre esteve presente na sala de aula. No 3º ano a pandemia veio e ele não estudou em 2020, a Prefeitura avançou ele pro 4º sem ele ter estudado nada e alegaram que foi aprovação automática, mas eu não concordei. Em 2021 pediram para eu levar ele na escola para ele fazer uma prova adaptada e disseram que iam passar ele pro quinto”, disse Adriana Garcia, mãe da criança.

Após o ocorrido, ela chegou a entrar com um processo na Defensoria Pública, mas até agora não teve retorno. Enquanto isso, a criança não pode voltar a estudar. Na época, ele tinha aulas na Escola Municipal Suécia, em Pilares, Zona Norte do Rio.

“Eles disseram que era uma portaria da Prefeitura, que todo mundo ia passar por isso. Mas eu disse que meu filho não é todo mundo, que ele precisa ter aula presencial, ele tem retardo mental leve, ele precisa assistir as aulas. É um direito dele cursar o 3º e 4º anos”, desabafou Adriana.

A reportagem da Super Rádio Tupi procurou a Secretaria Municipal de Educação que informou que a mãe “foi orientada a matricular o aluno e a solicitar uma reunião com a equipe do Instituto Municipal Helena Antipoff, que cuida da educação especial da Rede”.

Nota da Secretaria Municipal de Educação
A Secretaria Municipal de Educação informa que a responsável foi orientada a matricular o aluno e solicitar uma reunião com a equipe do Instituto Municipal Helena Antipoff (IHA), que cuida da educação especial da Rede. Desta forma, a mãe poderá ter a orientação, tanto do IHA, quanto da direção e coordenação pedagógica da unidade escolar.

Continue lendo