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Rio

Médica pode ter sido assassinada por engano, diz irmão

Maura Soares foi morta na Barra quando entrava em seu prédio

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A médica e psicoterapeuta Maura Salvage Soares foi morta nesta quinta-feira, ao entrar no prédio onde mora, na Barra da Tijuca. De acordo com o irmão da vítima, ela pode ter sido confundida com uma desembargadora que mora no mesmo prédio que ela e tem carro idêntico. Antônio Salvage levantou essa hipótese quando foi ao  Instituto Médico Legal (IML) no começo da tarde desta sexta-feira. As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.

Apesar da dúvida, Antônio não descartou a possibilidade de a irmã ter sido morta em uma tentativa de assalto, conforme apura a polícia. Maura tinha 61 anos e estava chegando em casa depois de participar do aniversário da mãe.

Antônio foi avisado da morte da irmão por vizinhos e afirmou que a mãe já sabe do crime. “Nossa mãe recebeu a notícia hoje cedo. Ela está quietinha, em casa.”

De acordo com Antonio, a médica era divorciada, morava sozinha e não tinha filhos. Ela trabalhou por muitos anos na diretoria de administração médica da Unimed, atuou na Fiocruz e, mais recentemente, deu início a uma formação em psicologia na linha junguiana. A médica pretendia abrir um consultório.

“A gente vive uma insegurança constante. É lamentável. A gente fica sempre achando que isso está acontecendo e não vai chegar. E chega. Está aí. Foi uma morte sem sentido, uma coisa tola, absurda”, disse ele.

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