Mesmo com as candidaturas impugnadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), alguns candidatos como Daniel Silveira (PTB), que concorreu a uma vaga para o Senado, e Glaidson Acácio dos Santos (DC), mais conhecido como Faraó dos Bitcoins, que pleiteou uma cadeira para a Câmara dos Deputados, receberam milhares de votos.
Daniel Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes contra a democracia, teve mais de um milhão e meio de votos, incluindo o do atual presidente Jair Bolsonaro, e foi o terceiro candidato mais votado para o Senado.
Com o mandato cassadopelo plenário da Câmara dos Deputados, Silveira teve 19,18% dos votos válidos, atrás de Alessandro Molon (21,20%) e Romário, eleito com 29,19%.
Daniel Silveira apresentou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegando que o indulto recebido por Jair Bolsonaro cancela a sua condenação e o tornou apto a concorrer à eleição.
Como o julgamento não aconteceu antes da eleição, o deputado consta na urna, mas durante a campanha não teve acesso ao Fundo Eleitoral e ao fundo partidário. Ainda ficou de fora de propaganda em TV e rádio.
Já o Faraó dos Bitcoins, investigado por pirâmide financeira em um esquema de criptomoedas, teve 37 mil votos, superando o candidato eleito Sargento Portugal (Podemos), que teve o apoio de 33 mil eleitores no Rio de Janeiro.
Todos os votos recebidos pelos dois candidatos estão registrados no TRE-RJ como “anulados sob júdice” até que os recursos apresentados por eles sejam analisados e julgados pelo colegiado.
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