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Ministério Público denuncia policiais por uma das 28 mortes no Jacarezinho

Douglas Peixoto e Anderson Silveira responderão pelo crime de homicídio doloso e fraude processual por conta da morte de Omar Pereira da Silva

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Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio
Foto: Divulgação / Fiocruz
Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio

Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio (Foto: Divulgação / Fiocruz)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou dois policiais civis, na noite desta quinta-feira (14), por uma das 28 mortes da operação no Jacarezinho, no dia 6 de maio deste ano, considerada a mais letal da história do estado.

Os dois agentes denunciados responderão pela morte de Omar Pereira da Silva. O policial Douglas Peixoto responderá pelo crime de homicídio doloso e fraude processual e Anderson Silveira pelo crime de fraude processual.

De acordo com informações, as fraudes cometidas foram: remoção de cadáver antes da perícia, apresentação falsa de uma pistola e um carregador e a inserção de uma granada que, segundo os policiais, estaria em posse de Omar.

Na comunicação da ocorrência, os policiais afirmaram que a vítima, antes de morrer, atirou uma granada contra eles. Douglas admite no registro de ocorrência do caso que foi ele que atirou em Omar.

A denúncia aponta crime de homicídio qualificado por dificultar a defesa da vítima (que já estava encurralada, desarmada e com um tiro no pé).

Omar foi atingido na lateral esquerda do torso. Segundo o MP, há vestígios de disparos de curta distância, que poderiam se explicar pelos disparos de fuzil, que ocorreram em um quarto de uma menina de 9 anos.

O MPRJ decidiu desmembrar as apurações, e outros policiais podem ser denunciados.

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