Rio

Missa é celebrada no Cristo Redentor pelas vítimas de feminicídio

Na noite deste domingo (31), foi realizada uma Missa no Santuário do Cristo Redentor em memória das vitimas de feminicídio no Rio de Janeiro.

A cerimônia foi realizada pelo Padre Omar, reitor do Santuário e contou com a presença de autoridades e de mulheres que foram vitimas de violência doméstica.

Familiares de Sarah Jersey Nazareth Pereira, de 23 anos, assassinada pelo ex-namorado na madrugada da última terça-feira (26) também estiveram presentes na celebração.
Nos últimos dias três casos foram registrados e ainda não entraram estatística. Um deles foi cometido por um homem que tem quase 50 anotações na polícia e estava foragido desde 2016.

Em sua homilia Padre Omar falou sobre a luta no combate aos crimes de feminicídio. “Precisamos dar visibilidade a este tema que tem sido recorrente, com a possibilidade de uma campanha mais direta de um olhar voltado para construção de uma nova consciência. Cada mulher tem o seu valor, cada mulher é importante para o mundo, para Deus, para a família e para sociedade elas merecem e são dignas de total respeito.” Disse ele.

Foto: reprodução

O número de feminicídios cometidos este ano no Estado do Rio de Janeiro já é quase 20% maior que o do mesmo período no ano passado. Foram 48 crimes do tipo nos seis primeiros meses de 2021 e 57 no mesmo período em 2022, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).

O Agosto Lilás, criado pela Lei Estadual 4.969/2016, busca intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

Conforme dados divulgados recentemente pelo Departamento-Geral de Proteção e Atendimento à Mulher (DGPAM), 18% das mulheres vítimas de feminicídios no primeiro semestre de 2022 já tinham procurado delegacias para registrar algum tipo de violência. Na última terça-feira, 26/7, em menos de oito horas, duas mulheres foram brutalmente assassinadas no estado do Rio de Janeiro por ex-companheiros.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, relativo à violência letal e sexual de meninas e mulheres no Brasil, em 2021 foram 1.319 casos de feminicídio registrados no país. Embora o índice seja 2,4% menor que o do ano anterior, mais de mil mulheres foram mortas simplesmente por serem mulheres.

Além da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) – que em 2022 completa 16 anos – existem outras normas de proteção da mulher. A Lei do Feminicídio (Lei 13.104/2015) criminaliza o homicídio praticado contra a mulher simplesmente por ela ser mulher. Já a Lei do Minuto Seguinte (Lei 12.845/2013) oferece garantias a vítimas de violência sexual, atendimento imediato pelo SUS, amparo médico, psicológico e social, exames preventivos e informações sobre os direitos.

A Lei Joana Maranhão (Lei 12.650/2012) alterou os prazos quanto à prescrição de crimes de abusos sexuais de crianças e adolescentes: a prescrição passou a valer após a vítima completar 18 anos e o prazo para denúncia aumentou para 20 anos. Por sua vez, a Lei Carolina Dieckmann (Lei 12.737/2012) tornou crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares.

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